A Transparência Internacional (TI) considerou “muito grave” a existência de indícios de branqueamento de capitais angolanos envolvendo o Banco Comercial Português e exigiu “total transparência” sobre as investigações, após uma queixa de três ONG envolvendo a Sonangol. “A Transparência Internacional Portugal considera muito graves os indícios de prática continuada de branqueamento de capitais envolvendo o Banco Comercial Português (BPC), exigindo total transparência sobre os resultados das auditorias realizadas pelo Banco de Portugal (BdP) e o reforço dos poderes das autoridades de supervisão bancária na União Europeia”, lê-se numa nota, divulgada…
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Montanha do MPLA só pariu um rato
Activistas anticorrupção defenderam hoje que, um ano depois das revelações dos mais de 700 ficheiros do caso “Luanda Leaks”, pouco foi feito para recuperar e devolver a Angola os activos alegadamente desviados por Isabel dos Santos. A montanha (o MPLA) pariu um rato, como o Folha 8 disse, logo em 2017, que iria acontecer. Ter razão (mesmo antes do tempo) é estimulante para quem faz jornalismo com memória desde 1995. “Conseguiu-se congelar alguns activos em Angola e em Portugal, mas o mapeamento de todos os activos não está feito e…
Leia maisJacaré que se alimenta de herbívoros é vegetariano?
Organizações que defendem a transparência em Portugal elogiaram o congelamento das contas de Isabel dos Santos e de pessoas ligadas à empresária angolana: “Medida necessária, mas já devia ter sido tomada”, dizem. Têm razão. Pena é que não se lembrem que estão a elogiar a “prisão do ladrão” que acontece a pedido de outro ladrão. Quem viu roubar, quem apoiou o roubo, quem beneficiou do roubo, afinal é o quê? Organizações da sociedade civil saudaram o congelamento dos bens de mais de 30 contas de Isabel dos Santos em bancos…
Leia maisNem água benta nem caldos de galinha
A TIAC – Portugal admite, à luz do “Luanda Leaks”, que o país “tudo fará para não devolver o dinheiro roubado” a Angola, dando o exemplo do processo movido pela Justiça portuguesa contra Manuel Vicente, escreve a DW. Karina Carvalho, directora executiva da Transparência Internacional – Associação Cívica (TIAC – Portugal) entende que Portugal e Angola têm responsabilidades partilhadas na prevenção e combate à corrupção, tal como o dever de cooperarem activamente na recuperação de activos, uma vez que fazem parte da Comissão das Nações Unidas contra a Corrupção. Mas,…
Leia maisJLo está a ser líder claro
no combate à corrupção
A directora executiva da organização portuguesa Transparência e Integridade – Associação Cívica (TIAC), Karina Carvalho, afirmou ontem, em Lisboa, que existe “uma liderança clara” por parte do Presidente de Angola, João Lourenço, contra a corrupção. Ao Folha 8, João Paulo Batalha, Presidente da TIAC, confirmou que esta é a posição oficial da Associação Cívica. “Independentemente daquilo que cada um de nós possa pensar sobre o que são as concretizações do Presidente João Lourenço, apesar de tudo, existe uma liderança clara. É o líder da nação que está a assumir o…
Leia maisCorrupção? Isabel, é claro!
O Banco Espírito Santo (BES) e a empresária angolana Isabel dos Santos, filha do presidente Eduardo dos Santos (há 36 anos no poder sem nunca ter sido nominalmente eleito) estão entre os 15 casos “mais simbólicos da grande corrupção” em todo o mundo que a Transparência Internacional (TI) colocou hoje em votação. O s 15 casos “mais simbólicos da grande corrupção” foram escolhidos pela Transparência Internacional a partir de 383 candidaturas que chegaram a esta Organização Não-Governamental (ONG) através dos seus parceiros em vários países, tendo sido definido como critérios…
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