As “zungueiras” de Luanda continuam a ser perseguidas e os seus haveres apreendidos o que está a aumentar a pobreza e má nutrição entre as sua famílias, afirmou José Ambrósio Cassoma, Presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Luanda, AVAL. Segundo Cassoma, revela a VoA, agentes da Polícia Nacional e a fiscalização de Luanda, continuam a receber em vários municípios os haveres das mulheres Zungueiras. “Continua e muitas as mulheres por exemplo já abandonaram a venda ambulante e acabam por cair na prostituição, alguns rapazes na criminalidade”, disse José Ambrósio…
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Zunga é o único sustento
Estávamos em Novembro de 2017. A Associação dos Vendedores Ambulantes de Luanda (AVAL), que reúne quase 4.000 ‘zungueiras’, alertava que a actividade, que está a ser travada pelo governo provincial, era (e continua a ser) o único sustento de milhares de famílias, que necessitam de “soluções de emprego”. “A nossa associação não concorda que se possa acabar com a venda ambulante porque o país não tem emprego e o que cria a venda ambulante é o problema do desemprego no país”, começou por explicar, em entrevista à Lusa, o presidente…
Leia maisMandioca e ginguba
nas veias de Luanda
Vendedoras de mandioca e amendoim ou ginguba pelas ruas de Luanda acreditam que aquele produto natural, vendido entre 100 a 200 kwanzas (até um euro) por cada pequeno saco, é um remédio para fertilidade e clientes não faltam. A venda ambulante, informal, de mandioca e ginguba, sobretudo ao longo das filas de trânsito, não para de crescer pelas ruas da capital angolana, onde os automobilistas são os grandes compradores, especialmente os homens. “Todo mundo compra a mandioca e a ginguba. As mulheres compram para comer porque aumenta o leite materno.…
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