Meninos, vamos lá
brincar às eleições

Quase parecendo que não sabem como funciona o país, quase esquecendo que somos governados há 45 anos pelo mesmo partido, actores políticos e da sociedade civil angolana divergiram do representante do MPLA (coisa estranha, não é?), num debate público sobre as autarquias locais em Angola, ao qual acusam de falta de vontade política para a realização de eleições. A Mário Pinto de Andrade bastava recordar que o MPLA é Angola e que Angola é do MPLA. O debate realizado por videoconferência e promovido pela organização não-governamental Moisaiko, contou com a…

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Escravos sim, matumbos não!

O Presidente de Angola voltou ao seu melhor. Se eu exonero, logo… existo, pensa – e muito bem – o também Presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo. João Lourenço, continua a blindar o seu histórico consulado dando prioridade máxima às exonerações e mínima (ou quase nula) à governação. Tudo normal, portanto. Por Orlando Castro Façamos um apelo à memória que, só por si, desmonta o fogo de artifício, o fogo-fátuo, de quem por incompetência vai dando tiros de pólvora seca (exonerações) para ver se encontra alguém que saiba…

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O trunfo (Kangamba)
e o óbito (economia)

A consultora EXX Africa considerou hoje que Angola só vai conseguir aumentar as receitas através de ajuda financeira multilateral ou venda de activos petrolíferos, depois da recusa dos EUA em aumentar o envolvimento financeiro. É chato. Custaria muito aos norte-americanos continuar a dar mais fiado ao governo de João Lourenço? Francamente. Como resposta a esta certidão de (quase) óbito, João Lourenço fez a jogada do “orgasmo colectivo”: mandou prender o general Bento Kangamba. Por Orlando Castro (*) “Os Estados Unidos tornaram-se relutantes em envolver-se mais em Angola e os seus…

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Orgasmo (atópico) oculta impotência moral e ética!

“Angola atingiu níveis de corrupção insustentáveis que estavam a afastar os investidores externos”, disse João Lourenço, para justificar porque é que o MPLA (supostamente) elegeu essa prioridade para o seu mandato, e que afirma ser (supostamente) um desígnio nacional mas apenas “made in MPLA”. Por Orlando Castro O arresto de todos os bens de Isabel dos Santos e do marido, mais de um que um acto de justiça revela-se um acto político e partidário. Em quantos países desenvolvidos, democráticos, verdadeiros Estados de Direito, a mesma pessoa é Presidente de um…

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