OCIDENTE NUNCA DEIXARÁ CAIR O MPLA

Não há “fair-play” político e os melhores nem sempre vencem. A política angolana é marcada por uma complexa teia de influências e interesses internacionais. O apoio do povo angolano é fundamental, mas não é suficiente para a UNITA alcançar o poder. Por Malundo Kudiqueba UNITA deve trabalhar diligentemente para conquistar aliados internacionais que possam oferecer suporte político, financeiro e logístico. A actual conjuntura internacional, com as potências ocidentais a demonstrar interesse renovado em África, apresenta uma oportunidade que a UNITA não pode ignorar. O Ocidente passará a olhar para UNITA…

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Tal como o MPLA, Frelimo ataca credores

Já se notam os efeitos das reuniões de trabalho dirigidas, em Moçambique, pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti. Ou seja, a Frelimo acusa países ocidentais de “importar primaveras” para Moçambique. Só falta adoptar a estratégia que o MPLA implementou em relação a Jonas Savimbi. O secretário-geral da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN), órgão da Frelimo, partido no poder em Moçambique desde a independência, criticou os doadores internacionais pela suspensão dos seus financiamentos e de quererem “importar primaveras” para o país. “Hoje querem importar…

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Os interesses do regime

“É importante que a sociedade e a imprensa estejam preparadas e não vão no sentido daquilo que alguns países gostariam de fazer aqui”, disse o ministro das Relações Exteriores em reacção às declarações do director da Rádio Ecclesia, segundo as quais existem organizações internacionais que financiam órgãos de comunicação social em Angola com vista a derrubar o poder de sua majestade o rei de Angola, José Eduardo dos Santos. Embora muitos prefiram minimizar evidências como estas, denunciadas a pedido do regime pelo prelado católico e número um da emissora da…

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Yes, we can!

Yes, we can! - Folha 8

Em Junho, o jornal britânico Financial Times dedicou um extenso artigo de análise a Angola, apresentando o nosso país como um exemplo dos casos em que a abundância de recursos naturais não chega à grande maioria da população. Resultado? Tudo continua e continuará na mesma. Por Orlando Castro O artigo, assinado pelos jornalistas Andrew England and Javier Blas, começava por reflectir a semelhança da vida nocturna em Luanda e no Rio de Janeiro para explicar que todos esperam que essa semelhança se revele também nas reservas de petróleo no pré-sal,…

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