Não é por o regime angolano não falar do problema de Cabinda que esse problema deixa de existir. No sentido de ajudar a perceber o que será a FLEC na era pós Nzita Henriques Tiago, o Folha 8 publica em exclusivo um artigo de Osvaldo Franque Buela, Chefe do Gabinete da Presidência da FLEC. “J á fez um mês que essa data de 3 de Junho de 2016 ficará para sempre gravado em nossas memórias, como uma data histórica pela perda do líder carismático da causa cabindense, Nzita Henriques Tiago.…
Leia maisEtiqueta: futuro
Londres “out”, Lusofonia “off”
Os eleitores britânicos decidiram que o Reino Unido vai sair a União Europeia. Foi uma vitória com 51,9%, ou seja 17,41 milhões de votos. Os partidários da permanência obtiveram 16,14 milhões de votos. Por Orlando Castro O Governo português lamenta a saída. E agora, como vai Lisboa agir? Como sempre Portugal não vai agir. Quando muito, e sempre a reboque, vai reagir consoante as ordens de Bruxelas que, por sua vez, seguirá o programa da Alemanha e da França. Talvez esta seja uma soberana oportunidade para (sejamos ingénuos) Portugal deixar…
Leia maisO futuro de Angola
Nuno Dala, jovem Professor Universitário angolano, foi preso quando a sua filha Joaquina tinha apenas três semanas de vida. Quando, pouco antes do Natal, pôde voltar para casa, a pequena Joaquina ganhou o hábito de acordar às 5h da madrugada, chamando «Papá, papá!»… Ao que o Nuno respondia simplesmente «Sim. Estou». E a bebé sorria. Estranha felicidade, essa, que se resume a poder «estar» junto da filha pequenina. Porquê? Porque um regime obsoleto e ruinoso (até há pouco tempo, segundo muita gente, simplesmente «autoritário» – mas com derivas totalitárias cada…
Leia maisNosso tempo
Viro a ampulheta, resta uma hora de vida. Uma hora para o segredo do tempo. Cada grão, uma atitude. Cada acto, uma deidade. Em 60 minutos é impossível mudar o mundo, mas é possível fazer muito. Por Gabriel Bocorny Guidotti Jornalista e escritor Porto Alegre – Brasil V ocê pode se ajudar lutando para fazer o melhor. O melhor em direcção ao futuro. Voltar é impossível e tudo que aconteceu, aconteceu. O passado congelou para nunca mais retornar ao seu estado líquido. O tempo é implacável. Ele conspurca, deteriora, castiga,…
Leia maisEntre 2014 e… 2015
Pela sua mente aberta para o contraditório, acredito que Lopo do Nascimento estará disponível para participar no debate despartidarizado que se impõe em Angola e África, duas entidades que ele tão bem conhece e que, por sua vez, o conhecem. Por Marcolino Moco (*) N o meu próximo livro com o título “Angola: estado-nação ou estado etnia-política?” apresento a tese, baseada na minha experiência pessoal e política e numa longa reflexão, de que as dificuldades do estado típico africano assentam, essencialmente, na disfunção entre a sua estrutura, criada, formalmente, à…
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