DE ESPERANÇA EM ESPERANÇA ATÉ…

Angola, desde a sua independência, em 11 de Novembro de 1975, trilhou um caminho marcado por uma miríade de desafios e conquistas. Ao longo destes 49 anos, o país viu-se imerso em um contexto de grandes expectativas que, em muitas ocasiões, não foram concretizadas. A promessa de um futuro próspero e igualitário nem sempre – ou raramente – se materializou, levando a uma reflexão profunda sobre os caminhos trilhados e o que ainda poderá ser esperado nos 50 anos de independência. Por Eugénio Costa Almeida as… sê-lo-á? Durante décadas, os…

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JUNTOS E UNIDOS A BEM DO POVO

Jovens, negar os feitos dos guerrilheiros destes movimentos (MPLA, UNITA e FNLA), é ser ingratos, e demonstra falta de humildade e reconhecimento de nossa parte. Nenhum erro destes guerrilheiros irá sobrepor os seus feitos. Por Tomás Alberto estemidos/as, corajosos/as, bravos/as, entrega total. Num contexto de guerra, era liberdade ou morte (estas eram as duas únicas saídas), com objectivo único, independência de Angola, de modos a melhor a vida social e económica de seu povo. É bem verdade que eles lutaram com o mesmo propósito, mas não lutaram juntos e unidos.…

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ALVOR(ADA) DOS VAMPIROS

Angola assinala nesta segunda-feira, 15 de Janeiro, 49 anos da assinatura do Acordo de Alvor entre os três movimentos de libertação (FNLA, MPLA, UNITA) e o Governo Português, no Algarve, Portugal, para a suposta definição dos princípios de partilha do poder em Angola. ecorde-se que Acordo de Alvor, que permitiu a independência de Angola e a anexação por esta de Cabinda, representou, segundo disse o próprio Almeida Santos, um dos signatários portugueses, apenas “um pedaço de papel” que “não valeu nada”. Almeida Santos, tal como a restante equipa portuguesa, sabia…

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FINALMENTE O CONGRESSO DA JUVENTUDE DA FNLA

Depois de vários adiamentos por conflitos internos, o terceiro congresso da Juventude da Frente Nacional de Libertação de Angola “JFNLA” arranca hoje, terça-feira, o conclave que vai decorrer no Complexo 15 de Março, em Viana, e que tem como candidatos da para a liderança do braço juvenil da organização Bumba Paiva, Vita Francisco e Carlos Cassoma. O presidente Nimi ya Simbi espera que o evento com duração de três dias venha unir a juventude da FNLA que alegadamente se encontrava desunida. período da campanha da juventude da Frente Nacional de…

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AOS SEUS FILHOS A PÁTRIA NÃO IMPLORA – ORDENA!

As Forças Armadas Angolanas (FAA), são o símbolo de unidade Nacional da República de Angola e foram criadas a 9 de Outubro de 1991. Sob a Direcção do Presidente da República e Comandante-em-Chefe das FAA, João Manuel Gonçalves Lourenço, as FAA são a expressão mais alta de reconciliação e o melhor exemplo de Unidade Nacional. A institucionalização das FAA consubstancia a materialização do preceituado nos Acordos de Bicesse (Portugal), rubricados em 1991, entre o Governo Angolano e a UNITA, ao abrigo do qual seriam fundidas as Ex-Forças Armadas Populares de…

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URSS QUASE APOIOU A FNLA E ADMITIU APOSTAR EM SAVIMBI

A ideia de que a União Soviética (URSS) sempre esteve de alma e coração com o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), que assumiu o poder após a independência, é falsa. No início dos anos 1960, Moscovo esteve prestes a reconhecer a rival FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), o que só não aconteceu devido à intervenção do líder comunista português, Álvaro Cunhal. Por João Manuel Rocha (*) Já na época de Mikhail Gorbatchov, responsáveis de Moscovo viam com bons olhos Jonas Savimbi e a sua UNITA (União…

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Tal como o PCP planeara

O general Pezarat Correia, um dos portugueses envolvidos nas negociações para o Acordo de Alvor, assinado entre o governo português e os principais movimentos de libertação de Angola, em 1975, considera que a componente militar do documento “falhou terrivelmente”. Nada disso. O objectivo dos comunistas portugueses era entregar Angola ao MPLA e tiverem um êxito total. “H avia uma componente fundamental, e foi aqui onde o Acordo do Alvor falhou terrivelmente e depois deu lugar a toda a tragédia que se passou, que foi a parte militar”, porque não se…

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Coligar objectivos ou (co)ligar tachos?

Os partidos na oposição (e da oposição que o MPLA ainda permite que existe em Angola) dizem-se abertos a uma coligação de partidos, visando a quimera de protagonizarem uma alternância do poder nas eleições gerais de 2022, considerando que a “vontade da mudança e da consolidação da verdadeira democracia no país são enormes”. A vontade de mudança existe e é crescente. O MPLA sabe disso. Aliás, o MPLA sabe tudo há 45 anos. Sabe como domesticar (legal ou ilegalmente) os principais adversários, tal como sabe que é fácil comprar a…

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Holden Roberto. Quem?

Holden Roberto faleceu no dia 2 de Agosto de 2007. Aqui no Folha 8, por diversas vezes a ainda em vida, defendemos, pregando obviamente para e no deserto, que Angola (entenda-se o Governo, o MPLA, o estado – são sinónimos) deve um pedido desculpas, agora e infelizmente póstumo, ao fundador da FNLA. Continua a ser o mínimo se, por acaso, restar alguma vergonha… Mas não resta. Eembora possam ser mais as ideias e as práticas que nos separavam de Holden Roberto do que as que nos uniam, ele foi uma…

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Morreu o nacionalista Jaime de Sousa Araújo

Jaime de Sousa Araújo, uma referência histórica da luta de libertação de Angola, nascido em Angola a 14 de Outubro de 1920, faleceu hoje em Portugal, aos 99 anos, vítima de doença. No segundo volume da “Guerra Colonial – História na Primeira Pessoa”, uma série de livros publicada em Portugal e de que são autores os jornalistas Paulo F. Silva e Orlando Castro (este hoje director-adjunto do Folha 8) é reproduzido um artigo de Jaime de Sousa Araújo, publicado no Notícias Lusófonas em 15 de Março de 2007 e que…

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