No dia 4 de Fevereiro deste ano, o jornalista Gustavo Costa, publicou no jornal Expresso um artigo com o título “Primeira região autónoma de Angola (Cabinda)” que estaria na mira dos fundos de investimento do Qatar. Sem demora as primeiras reacções contra esse tipo de autonomia não tardaram, por parte de alguns activistas políticos de Cabinda. Por Osvaldo Franque Buela (*) Hoje cabe-me dizer que as mentiras do regime e do seu incompetente Presidente João Lourenço não são coisas a serem demonstradas, sobretudo neste período eleitoral, mas a questão que…
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SE NEM OS CABINDAS SE ENTENDEM…
A inconsistente hipocrisia e o difícil posicionamento dos Cabindas na cena política angolana e internacional são os males que nos impedem de sair do atoleiro político que herdámos dos pais fundadores de movimentos de luta pela libertação do nosso território, males que temos sustentado e que corremos o risco de, se já não é o caso, passar para a geração mais jovem. Por Osvaldo Franque Buela (*) Não consigo entender que num momento em que estamos a aproximar-nos inexoravelmente das eleições de todas as apostas, eleições cujos perigos já estão…
Leia maisO cinismo de um presidente não nominalmente eleito
De facto, neste final do mês de Março e início de Abril deste ano, nunca se conheceu tal efervescência na actualidade política angolana, uma efervescência que nos mostrou e de certo modo provou que certos oficiais-generais do exército angolano reencontraram todos uma parte perdida dos seus cérebros. Por Osvaldo Franque Buela (*) Estes oficiais generais que de repente reencontraram os seus cérebros, oriundos ou não do território de Cabinda, lembraram-se todos que existe agora um problema por resolver em Cabinda, um problema que alguns deles passaram a negar a existência,…
Leia maisBitacaia no pé ou espinha na garganta?
O ex-chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (CEMGFAA), Francisco Pereira Furtado, considerou hoje estável a situação político-militar do país, apesar de ser necessário “solucionar um pequeno detalhe da província de Cabinda”. Francisco Pereira Furtado dissertou hoje sobre o tema “A Paz como Factor Imperativo para a Estabilidade e Desenvolvimento de Angola”, na abertura das jornadas patrióticas alusivas ao 4 de Abril, Dia da Paz e da Reconciliação Nacional, promovida pelo Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas. Em bom rigor factual registe-se o dia 4 de Abril (de 2002),…
Leia maisFLEC “ataca” protectorado europeu do MPLA
A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), colónia de Angola, anunciou hoje o fim das “relações e contactos” com a Presidência e o Governo português por “intencionalmente ignorarem o martirizado povo de Cabinda”. No governo de Portugal ninguém sabe, nem quer saber, e odeia quem sabe, o que é isso de Cabinda. Limitam-se a cumprir as ordens superiores do… MPLA. Em comunicado, tornado público hoje, a FLEC felicita Marcelo Rebelo de Sousa pela vitória nas presidenciais, recusando-se, no entanto, sublinha, a “ser cúmplice de uma hipocrisia que persiste…
Leia maisSaara Ocidental existe. Cabinda também!
A Associação de Amizade Portugal-Saara Ocidental (AAPSO) rejeitou a decisão norte-americana de reconhecer a soberania de Marrocos sobre o território, exortou a ONU a realizar “um referendo de autodeterminação” e condenou o “silêncio do governo português”. O que é feito da Associação Tratado de Simulambuco-Casa de Cabinda em Portugal? Em comunicado, aquela organização não-governamental (ONG) chamou ainda a atenção para a “escalada de actos de intimidação e repressão por parte do regime marroquino sobre os saarauís que vivem no seu país, militarmente ocupado por Marrocos”, referindo ainda “desaparecimentos forçados, prisões…
Leia maisFLEC decreta cessar-fogo
A Frente de Libertação do Estado de Cabinda – Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) decretou “um cessar-fogo em todo o território” do enclave no norte de Angola, respondendo “positivamente” a um apelo do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, neste sentido. A direcção política do movimento independentista de Cabinda anuncia num comunicado datado de hoje que “acolheu positivamente o apelo de um cessar-fogo mundial, lançado em 2 de Outubro de 2020 pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, a fim de permitir um combate eficaz contra um inimigo mundial comum, a…
Leia maisQuo vadis, Cabinda?
Celebrando 57 anos da sua criação, a FLEC-FAC reitera o seu compromisso na luta pela dignidade do povo de Cabinda e no direito à autodeterminação, como via para a independência, diz um comunicado da organização assinado por Jacinto António Telica, “secretário-geral da FLEC-FAC”. Alexandre Tati Builo, “presidente da FLEC-FAC e chefe supremo das FAC”, assina um outro comunicado. Eis, na íntegra, o comunicado do “presidente da FLEC-FAC. «N esta data que assinala o 57° aniversário da fundação da FLEC (Frente de Libertação do Enclave de Cabinda) criada em Congresso reunido…
Leia maisFLEC diz ter morto oito militares das FAA em Cabinda
As Forças Armadas Cabindesas (FAC) anunciaram hoje em comunicado a morte de 10 soldados, oito angolanos e dois das FAC, durante um ataque a uma unidade das Forças Armadas Angolanas (FAA). Num “comunicado de guerra”, assinado pelo Chefe Operacional da FLEC-FAC (Frente de Libertação do Estado de Cabinda-Forças Armadas Cabindesas), Futi Bonifácio Edinho, os independentistas falam de “intensos combates” entre as FAC e o exército angolano na região de Massabi. No ataque à unidade das FAA, “que se preparava para surpreender uma posição das FAC”, ocorrido na aldeia de Chissanga,…
Leia maisGeneral não poderá ir a Cabinda. O pneu furou…
A (ou uma das) Frente de Libertação do Estado de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) saudou hoje o que disse ser o reconhecimento da “existência de guerra” por parte do ministro de Estado, general Pedro Sebastião, que convidou a visitar “as bases militares”. O movimento independentista reagia às declarações do ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, João Lourenço, que, na quarta-feira, rejeitou situações de instabilidade no território, dizendo que vive uma “paz efectiva”, apesar de “grupos que possam fazer uma ou outra acção”…
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