Mais de 14,4 milhões de angolanos são hoje chamados a votar nas eleições gerais, um processo considerado pouco transparente pela oposição, mas que o Governo acredita e considera ser exemplar. Esta é a primeira vez que os cidadãos angolanos fora do país puderam votar. Em Portugal, há mais de 7 mil pessoas registadas para exercer o direito de voto. O cantor Bonga, votou hoje de manhã em Lisboa. Em declarações à SIC Notícias, disse que o MPLA vai ter uma surpresa negativa hoje e sublinha que este é um momento…
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QUANDO NÃO SE TEM VALOR, O PREÇO É TUDO
O antigo vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, justificou hoje a sua presença em Angola, como observador eleitoral convidado do Presidente do MPLA, em nome das relações diplomáticas dos dois países. É tudo uma questão de preço, já que valor é coisa que Paulo Portas não tem. Por Orlando Castro (*) “Viemos a convite do Presidente da República de Angola e como Portugal e Angola têm relações muito importantes e excelentes esse tipo de convites não se recusa”, disse Paulo Portas, hoje, na Comissão Nacional Eleitoral (CNE, sucursal do MPLA) angolana, onde…
Leia mais“A HORA É AGORA”, DIZ MARCOLINO MOCO
O ex-primeiro-ministro Marcolino Moco (MPLA) declarou o seu apoio à candidatura de Adalberto da Costa Júnior, líder da UNITA, à presidência de Angola por se tratar de “uma grande oportunidade” para criar um Estado inclusivo. A declaração do antigo dirigente, primeiro-ministro do Governo MPLA entre 1992 e 1996, foi feita durante o tempo de antena da UNITA, em que considerou ser este “um momento para mudar de vida”. É “uma grande oportunidade para criarmos finalmente um Estado que seja de inclusão”, salientou, afirmando que este é o projecto de Adalberto…
Leia maisATÉ SAVIMBI PODE VOTAR…
Segundo as estimativas da UNITA, há cerca de 2,5 milhões de mortos nas listas eleitorais do país, entre os quais o ex-líder do partido Jonas Savimbi, assassinado em 2002. O país vai a votos a 24 de Agosto. “Há mais de 20 anos que não se expurgam das listas ou estatísticas os angolanos falecidos”, afirma Paulo Lukamba Gato. O número elevado de mortos nos cadernos eleitorais angolanos tem sido alvo de contestação pela UNITA e por movimentos da sociedade civil em Angola, país que se prepara para ir a votos…
Leia maisQUEM TEM MEDO DA VITÓRIA DA UNITA?
O director do Programa África da Chatham House, Alex Vines, diz que será difícil um cenário de “transição política suave” no caso da UNITA, o maior partido da oposição que o MPLA (ainda) permite em Angola, vencer as eleições do próximo dia 24. “Seria preciso uma vitória esmagadora (do MPLA), que não parece ser a tendência actual. O cenário mais provável é um resultado eleitoral apertado e um período de contestação pela UNITA e outros partidos da oposição através dos tribunais e protestos nas ruas”, afirma Alex Vines. Para o…
Leia maisA HORA É AGORA, AS RUAS O CAMPO (DE BATALHA)
Membros da sociedade civil angolana prometem sair às ruas, em marcha, antes, durante e depois das eleições gerais caso o Tribunal Constitucional não impugne o processo, devido a alegadas irregularidades. Numa conferência de imprensa realizada hoje, em Luanda, o porta-voz do colectivo de mais de 26 grupos da sociedade civil, Alexandre Barros, garantiu ser esta a via ideal para forçar o Tribunal Constitucional e outras instituições angolanas (dominados pelo MPLA) envolvidas na organização das eleições a pautarem por um processo eleitoral isento. “Iremos esgotar todas possibilidades jurídicas e formais no…
Leia maisGAZELA ESTÁ A VIRAR… CÁGADO
Mais de 14 milhões de eleitores (incluindo mais de 2 milhões de mortos) estão inscritos para votar em 24 de Agosto numa das mais competitivas eleições em Angola, para escolher uma nova Assembleia Nacional, de onde sairão, o Presidente e o vice-presidente. Nestas quintas eleições da história participam sete partidos e uma coligação e além da primeira participação de dois partidos, o Partido Humanista (PH) e o Partido Nacionalista da Justiça em Angola (P-Njango), a novidade neste escrutínio será a participação pela primeira vez dos eleitores angolanos residentes fora do…
Leia maisFESTA ELEITORAL ENCOBRE MEDO DE VIOLÊNCIA
A semana e meia das eleições gerais marcadas para 24 de Agosto, os cidadãos de Luanda elogiam a propaganda eleitoral, entre bandeiras e cartazes, que enfeitam as principais ruas e avenidas da capital angolana, mas temem os “focos de intolerância” que se notam no “ambiente de festa”. As bandeiras e cartazes das oito forças políticas concorrentes, maioritariamente afixadas em postes de iluminação pública, não passam despercebidas a quem circula pela capital angolana. Nas avenidas mais movimentadas de Luanda, como a Deolinda Rodrigues, Ho-Chi-Minh, Ngola Kiluanje, e nos largos da Mutamba…
Leia maisMPLA ACEITARÁ OS RESULTADOS (DA VITÓRIA, É CLARO!)
O líder do MPLA, João Lourenço, disse hoje que o seu partido vai “aceitar e respeitar” os resultados que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE/MPLA) divulgar sobre as eleições de 24 de Agosto em Angola. Claro que vai aceitar porque quem já decidiu a percentagem da vitória foi o MPLA, e a vitória é certa. O Presidente angolano e cabeça-de-lista às eleições gerais do MPLA, no poder desde 1975, considerou que os resultados “provisórios e depois os definitivos, quaisquer que sejam esses, devem ser respeitados pelos candidatos”. Claro que devem se…
Leia maisISS ACUSA O MPLA DE FRAUDE E TEME VIOLÊNCIA
De acordo com um relatório do Instituto de Estudos de Segurança (ISS, na sigla em inglês), que fala (como há muito o Folha 8 tem revelado e alertado) em possível manipulação das instituições eleitorais, será necessária mediação para evitar provável violência pós-eleitoral em Angola. Um relatório do ISS, da África do Sul, defende que “a mediação será necessária para evitar um provável conflito violento pós-eleitoral”, na sequência das eleições de 24 de Agosto em Angola. O documento considera dois cenários para a votação: “O primeiro, e mais provável, é que…
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