O porta-voz do MPLA disse hoje o que lhe mandaram dizer, ou seja, que um eventual terceiro mandato do Presidente angolano, general João Lourenço, é um “não assunto” e uma discussão “extemporânea” para o partido, que está focado no processo autárquico. Desta forma (“extemporâneo” significa “que ocorre fora do tempo apropriado” e não exclui nada) Esteves Hilário confirma que João Lourenço se prepara para um terceiro, quarto, quinto mandato. steves Hilário, que promoveu hoje um encontro com “jornalistas”, “fazedores de opinião” e vassalos das mordomias do MPLA, em Luanda, afirmou…
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O tempo de mandato autárquico
Dispõe o artigo 9.º da proposta de lei orgânica sobre a organização e funcionamento das autarquias locais, de iniciativa do governo, que o período do mandato autárquico é de cinco anos. É o mesmo tempo do mandato legislativo e executivo, e imitação de Moçambique. Por Sedrick de Carvalho O tempo do mandato autárquico de cinco anos proposto aparenta ser um aspecto que não merece reflexão, e talvez seja por isso que em momento algum li ou ouvi algo sobre este assunto. E essa aparente unanimidade provavelmente seja também por coincidir…
Leia maisPoder perpétuo aumenta
em muitos países de África
Pelo menos 12 países africanos estão envolvidos em processos em que pretendem reverter a ordem constitucional e pôr cobro à limitação de mandatos, tal como decidiu recentemente o Partido Comunista Chinês (PCC). Argélia, Camarões, Guiné Equatorial, Ruanda, Uganda, Burundi, Gabão, Congo, Togo, Zâmbia, Quénia e RDCongo, por diferentes razões, têm agora a “porta aberta” para se “inspirarem” no exemplo do PC chinês para se perpetuarem no poder. A dúvida paira sobre que caminho poderão seguir outros dos restantes 43 Estados africanos se a democracia, tal como está implantada, pode ser…
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