O bispo de Saurimo, José Manuel Imbamba, considerou que mais do que “a euforia dos 50 anos de independência” de Angola, o jubileu deve ser um momento de reflexão, porque “muitos problemas” que se deviam resolver com a independência não estão ainda resolvidos. Por Orlando Castro (*) m declarações à Lusa, José Manuel Imbamba diz que “o jubileu de 50 anos deve ser um jubileu de viragem, de um novo recomeço do país e de reflexão. Mais do que vivermos a euforia da festa em si, é um momento de…
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Se não for pedir muito senhor presidente: Rafael Marques, Rui Verde, José Gama, Orlando Castro, Sarchel Necesio e William Tonet merecem ser condecorados
Já estamos na sexta fase das condecorações referentes aos 50 anos de independência, que a presidência da República está levando a cabo como reconhecimento de diversas figuras em todos os ramos da sociedade que contribuíram para o país. Até agora, o presidente da República João Lourenço já condecorou pessoas em quase todas as áreas, mas um detalhe salta à vista: ainda não foi condecorado nenhum fundador de plataformas de informação digital. Por Paulo Leite Barros (*) esde o início da década de 2000, surgiram várias plataformas de informação digital que…
Leia mais“NEOCOLIALISMO SOB A LIDERANÇA DO MPLA”
O nacionalista e dirigente da UNITA (principal partido da oposição que, por enquanto, o MPLA inda permite), Ernesto Mulato, lamenta que a independência da Angola, conquistada há 50 anos, não tenha assegurado o bem-estar dos cidadãos e considerou que o país vive um “neocolonialismo” sob liderança do MPLA. rnesto Mulato, 84 anos, fez parte do grupo de dirigentes da União Nacional para a Independência Total de Angola, que proclamou unilateralmente em 11 de novembro de 1975, na província do Huambo, a República Democrática de Angola. À data, os três movimentos…
Leia mais«VIRAR A PÁGINA E OLHAR O FUTURO COM ESPERANÇA»
O ex-presidente da UNITA, Isaías Samakuva, considera que os angolanos não têm o país sonhado pelos nacionalistas que lutaram pela independência e que Angola deve “virar a página com comprometimento” e construir um novo caminho para o futuro. om 23 anos de paz e a caminho de 50 anos de independência, Angola “deveria ter um ponto de partida, baseado no diálogo sincero em que se reconhece que todos foram culpados” das lutas pós-independência e pela guerra civil terminada em 2002, afirmou o político à Lusa. “Nós precisamos de dialogar, precisamos.…
Leia mais“AQUELE QUE ESTÁ NO PODER É O ÚNICO QUE ESTÁ A CONTAR A HISTÓRIA”
Ex-combatente nas matas do sul de Angola e actual secretário provincial da UNITA em Mavinga, Bastos Ngangwe lamenta que, 50 anos após a independência, a reconciliação esteja por concretizar e que a história do país seja uma narrativa unilateral. Por Raquel Rio (texto) e Ampe Rogério (foto), da agência Lusa m entrevista à Lusa, afirmou que “estamos num país em que aquele que está no poder é o único que está a contar a história”, criticando a narrativa ditada pelo MPLA, partido que chegou ao poder em 1975 e governa…
Leia maisAO NOBRE POVO DE ANGOLA E DE ÁFRICA
O cinquentenário da independência de Angola, que será comemorado com pompa e honra no dia 11 de Novembro deste ano, assinala também os 50 anos da ocupação do território de Cabinda. É, pois, com o coração apertado, mas esperançoso, que me dirijo a todos vós, pan-africanistas, a todos aqueles que acreditam na liberdade e na autodeterminação dos povos. Por Osvaldo Franque Buela (*) ara quem ainda não sabe, Cabinda, um território rico em história e recursos, luta na sombra pelo seu direito a existir. O seu povo, o povo cabindense,…
Leia maisMPLA APROVA, UNITA CHUMBA
A proposta de Lei que cria a medalha comemorativa dos 50 anos de Independência Nacional foi hoje aprovada na globalidade pela Assembleia Nacional com 104 votos favoráveis do MPLA, 71 contra da UNITA e uma abstenção do PRS. O partido Humanista de Bela Malaquias também votou a favor. Por Berlantino Dário documento de iniciativa presidencial que tem vindo, nos últimos dias, a criar várias opiniões no sector político, contempla três classes de medalhas e vai condecorar apenas António Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos, primeiro e segundo Presidentes de…
Leia maisFLEC NÃO REPRESENTA PERIGO PARA ANGOLA…
É importante notar que a afirmação de que a FLEC não representa nenhum perigo para Angola está sujeita a interpretação e depende do contexto em que o incompetente presidente João Lourenço fez tais afirmações. Sem emoção e em toda a objectividade, entendo essa afirmação de várias maneiras, visto que nós mesmos, os Cabindas, como dirigentes e como povo, fizemos tudo para tornar a FLEC inoperante. Por Osvaldo Franque Buela (*) á anos, esquecemos a essência vital, os objectivos e os sacrifícios consentidos, sacrifícios para os quais a FLEC nasceu, e…
Leia maisMPLA PROPÕE DILÚVIO DE CONDECORAÇÕES
Cidadãos nacionais e estrangeiros, vivos ou falecidos, que contribuíram (segundo a análise do MPLA) de modo distinto para o alcance da independência nacional, vão ser condecorados com medalhas comemorativas, no âmbito 50° aniversário da independência nacional. Proposta de Lei que cria a medalha comemorativa desta efeméride foi apreciada durante a 11.ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, general João Lourenço, admitindo-se que haja desde já unanimidade quanto à condecoração do Presidente do MPLA, do Titular do Poder Executivo e do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas… De…
Leia maisDE ESPERANÇA EM ESPERANÇA ATÉ…
Angola, desde a sua independência, em 11 de Novembro de 1975, trilhou um caminho marcado por uma miríade de desafios e conquistas. Ao longo destes 49 anos, o país viu-se imerso em um contexto de grandes expectativas que, em muitas ocasiões, não foram concretizadas. A promessa de um futuro próspero e igualitário nem sempre – ou raramente – se materializou, levando a uma reflexão profunda sobre os caminhos trilhados e o que ainda poderá ser esperado nos 50 anos de independência. Por Eugénio Costa Almeida as… sê-lo-á? Durante décadas, os…
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