Felícia, jovem de 24 anos, foi detida nesta sexta-feira, 29 de Dezembro, no Centro Materno Infantil do município do Chinguar, província do Bié, por interrupção de gravidez de quatro meses. Por Geraldo José Letras epois de ingerir três comprimidos do fármaco de tipo Citoctex, e introduzir um outro no canal vaginal para causar a interrupção da gravidez de quatro meses, isto na quinta-feira, 28 de Dezembro, em casa, Felícia teve de ser levada às pressas para o Centro Materno Infantil do Chinguar nesta sexta-feira porque a acção resultou em complicações…
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O aborto, o MPLA e a Polícia
O MPLA permitiu a realização, no dia 18.03 de uma manifestação de mulheres, maioritariamente (como não poderia deixar de ser), do MPLA, para gritarem contra uma lei, que eles, MPLA aprovaram, sobre a criminalização do aborto. Não fosse o grupo feminista reivindicador do partido no poder (MPLA) e o melhor que poderia ter, era uma carga de porrada policial. Mas não. As camaradas até são elitistas, muitas colaboradoras de altos gabinetes ministeriais, do partido no poder há 41 anos e até da Presidência da República, logo a Polícia Nacional do…
Leia maisIgreja Católica contra a banalização do aborto
A Igreja Católica lamentou hoje a “banalização” com que está a ser abordada a questão do aborto, assunto que tem gerado divergências na sociedade angolana, com a criminalização em absoluto desta prática no novo Código Penal de Angola. A posição foi hoje avançada pelo porta-voz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Manuel Imbamba, instado a comentar a realização de uma marcha, organizada por um grupo de mulheres, prevista para sábado, contra a criminalização do aborto. “Nós, como Igreja, lamentamos que o assunto vida seja banalizado desta maneira,…
Leia maisAborto. Sim ou não?
Em Angola, a despenalização em absoluto do aborto é uma questão que não se admite, à luz da proposta do novo código penal, disse em Luanda o procurador-geral adjunto da República, Luís da Mota Liz. O assunto foi tema de uma conferência organizada pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Angola. Segundo Luís da Mota Liz, um dos oradores da palestra, “não há vontade” de uma despenalização absoluta, mas sim continuar a penalizar-se e relevar-se em situações que se justificam, nomeadamente razões médicas, como a protecção da vida da…
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