Antes de me despedir, eu gostaria de ter ido à festa da Queima da Raposa, dos finalistas do Colégio Alexandre Herculano, incinerar algumas memórias das negas que abandonei, vivas e tristes, a pairarem, como espíritos malignos, no ar do Cambiote, na anhara junto à casa do Tio Franklin, e que por vezes me visitam. Por José Filipe Rodrigues s amores adolescentes com a Helena, a loira do liceu, que de tão perfeita e desejada até parecia oxigenada, a que foi com os pais para o Brasil; As lágrimas do Júlio,…
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A fabricar pobres desde 1975
Ao mesmo tempo em que procura silenciar as vozes dissonantes, o Governo angolano aprovou o Regime Jurídico de Autofacturação, que pretende “reduzir os níveis e segmentos de informalidade”, que representa cerca de 40 por cento da economia do país. É uma tentativa, mais uma, de apesar da crise aumentar o número de pobres. Pelos vistos os actuais 20 milhões não chegam para a saciar o MPLA. Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, que se reuniu sob coordenação do Presidente João Lourenço, foi aprovado o Regime Jurídico da Autofacturação, que…
Leia mais“Porque não conquistamos Luanda”
Há 42 anos um velho companheiro dos Comandos estava às portas de Luanda para tentar evitar a entrega de Angola ao colonialismo soviético. Ele e os restantes Comandos não conseguiram. Foi nesse ano, 1975, que ele começou a morrer. Mesmo assim lutou até 2017. Partiu agora. Em sua homenagem reproduzo o texto “Porque não conquistamos Luanda”, de que é autor o Comando Gilberto Santos e Castro. Por Orlando Castro “E stamos em Agosto de 1975. Um pequeno grupo de portugueses desembarca em Angola para ajudar a impedir a sua entrega…
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