Preocupados com a insegurança e a possibilidade de escassez de bens, muitos luandenses procuraram hoje abastecer-se nas poucas lojas ainda abertas, temendo as incertezas dos próximos dias. As autoridades angolanas confirmaram a existência de quatro mortos e já detiveram mais de 500 pessoas. o segundo dia da paralisação convocada pelos taxistas — que degenerou em protestos violentos, actos de vandalismo e pilhagens –, populares ouvidos pela Lusa na capital angolana manifestaram receios face à instabilidade e condenaram os distúrbios, mas reconhecem que há motivos para os protestos, que atribuem sobretudo…
Leia maisDia: 29 de Julho, 2025
2022. VANDALISMO. TAXISTAS. BELMIRO CHISSENGUETI
11 de Janeiro de 2022. O bispo católico da “província” angolana de Cabinda, Belmiro Chissengueti, considerou que os actos de vandalismo registados em Luanda, na sequência da paralisação dos taxistas, “manifestam a necessidade imperiosa de um diálogo social intenso”. ecordam-se? E talvez (dizemos nós), a urgência de o Presidente da República e do MPLA não deitar gasolina para a fogueira, incendiando (como recentemente disse João Lourenço) o “teatro de operações”. “E é esta necessidade de coração misericordioso, dialogante e compassivo que o país precisa no momento presente da sua história.…
Leia maisA INDIGNAÇÃO POR VEZES SELECTIVA DE ANTÓNIO GUTERRES
Começando pela Ucrânia, Palestina, Saara Ocidental, leste da República Democrática do Congo e sem esquecer Cabinda, a indignação do Secretário-Geral da ONU foi sempre percebida e apreciada de forma diferente pelos observadores políticos informados e pelas próprias vítimas, que esperam mais reconhecimento, solidariedade e não emoções modeladas nas tragédias e dramas do momento. Por Osvaldo Franque Buela (*) a sexta-feira, 25 de Julho, a minha atenção foi atraída pela as palavras do Secretário-Geral da ONU durante um discurso em vídeo na assembleia da Amnistia Internacional. No seu discurso, António Guterres…
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