O nosso país está, embora nem todos tenham percepção disso, em cima de um barril de pólvora. Vários são os rastilhos que já estão acesos embora, por enquanto, o lume ainda seja brando. Mas qualquer brisa pode ser suficiente para provocar a explosão. C onvenhamos que, por manifesta inépcia e falta de sentido de Estado, o Presidente da República está a contribuir para a implosão de Angola. Indiferente ao país real, que não conhece, José Eduardo dos Santos está a ser o pirómano que se presta a incendiar o país.…
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Editorial: A ética, a deontologia e a perseguição da mídia em Angola
O monopólio da imprensa em Angola, a perseguição aos órgãos independentes, tornam actual uma revista ao pensamento de Claude Bertrand, para percebermos os riscos, que a incipiente democracia sofrerá com a concentração de todos os órgãos de comunicação social, exclusivamente, na esfera de empresários do regime. Por William Tonet N ão é surpreendente que as pesquisas indiquem uma desconfiança nos mídia e uma tendência para restringir a sua liberdade. Nos Estados Unidos da América, três quartos dos usuários têm confiança limitada na mídia, somente um terço dos franceses crêem na…
Leia maisSó faltam dois para chegarmos aos 100 processos judiciais
O nosso director, William Tonet, foi hoje, dia 28, ouvido na DNIAP (Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal) de Angola em autos de interrogatório, condição que o coloca na condição de arguido. O Serviço de Inteligência e Segurança do Estado, SINSE, considera-se difamado e injuriado pelo que temos escrito sobre o assassinato de Isaías Cassule e Alves Kamulingue. Por Orlando Castro O processo é relativo a uma notícia publicada no Folha 8 sobre a execução do jornalista norte-americano James Foley, morto este ano pelos jihadistas do chamado Estado Islâmico,…
Leia mais“Não confundir Angola com cores partidárias”
Ao contrário do que diz o slogan oficial Angola não é “um só povo uma só nação”, disse o jornalista angolano William Tonet para quem “não se deve confundir o país com cores partidárias”. Convidado no programa “Angola Fala Só”, Tonet disse que muitos nos círculos do poder “vivem obcecados com a ideia de que Angola é um partido político”. “Somos muitos povos à procura de uma nação”, acrescentou o jornalista afirmando haver um sentimento generalizado que as riquezas do país devem ser partilhadas. Em resposta a questões dos ouvintes…
Leia maisWilliam Tonet no Angola Fala Só da VOA
William Tonet, jornalista, jurista, director do Folha 8 e também professor universitário é o convidado desta sexta-feira, 21 de Novembro, do Angola Fala Só da Voz da América. Já pertenceu ao MPLA, foi detido no 27 de Maio (1977) e defende que o Folha 8 “é o único jornal que ainda não foi comprado pelo regime”. Identifica-se com as causas da Esquerda, é o jornalista com mais processos judiciais instaurados e foi condenado a pagar 100 mil dólares aos generais Kopelipa e Zé Maria e mais um ano de cadeia…
Leia maisEditorial: O jornal instigador de todas as guerras
Hoje sou levado a passar em revista a questão da imprensa, da liberdade de imprensa e dos jornalistas, um pouco inspirado em Claude Jean Bertrand, no tocante à sobrevivência, enquanto órgãos de serviço público. Por William Tonet Há um século aconteceu o escândalo dos biliões de francos emprestados pelos franceses ao Estado Czarista. Na época, “toda resistência a novos empréstimos (era) combatida pela imprensa que, de acordo com os bancos, habituara-se a uma chantagem lucrativa”. Em Angola vivemos o caso do BESA, enquanto banco privado, que canalizou dinheiro a “rodos”,…
Leia maisAté prova em contrário todos somos… culpados
Mesmo sabendo que o regime o considera de segunda (o que será, com certeza, um privilégio distintivo daqueles catalogados oficialmente como de primeira), o cidadão William Tonet reivindica, no quadro do seu direito constitucional, o que está sintetizado como princípio de igualdade, plasmado no art.º 23 da Constituição da República de Angola. Ou seja, que “todos são iguais perante a Constituição e a Lei”. Por Orlando Castro Na prática, quando a Constituição é republicana mas o regime é monárquico, como é o caso, há sempre uns que são mais iguais…
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