O nosso director, William Tonet, foi hoje, dia 28, ouvido na DNIAP (Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal) de Angola em autos de interrogatório, condição que o coloca na condição de arguido. O Serviço de Inteligência e Segurança do Estado, SINSE, considera-se difamado e injuriado pelo que temos escrito sobre o assassinato de Isaías Cassule e Alves Kamulingue. Por Orlando Castro O processo é relativo a uma notícia publicada no Folha 8 sobre a execução do jornalista norte-americano James Foley, morto este ano pelos jihadistas do chamado Estado Islâmico,…
Leia maisEtiqueta: william tonet
“Não confundir Angola com cores partidárias”
Ao contrário do que diz o slogan oficial Angola não é “um só povo uma só nação”, disse o jornalista angolano William Tonet para quem “não se deve confundir o país com cores partidárias”. Convidado no programa “Angola Fala Só”, Tonet disse que muitos nos círculos do poder “vivem obcecados com a ideia de que Angola é um partido político”. “Somos muitos povos à procura de uma nação”, acrescentou o jornalista afirmando haver um sentimento generalizado que as riquezas do país devem ser partilhadas. Em resposta a questões dos ouvintes…
Leia maisWilliam Tonet no Angola Fala Só da VOA
William Tonet, jornalista, jurista, director do Folha 8 e também professor universitário é o convidado desta sexta-feira, 21 de Novembro, do Angola Fala Só da Voz da América. Já pertenceu ao MPLA, foi detido no 27 de Maio (1977) e defende que o Folha 8 “é o único jornal que ainda não foi comprado pelo regime”. Identifica-se com as causas da Esquerda, é o jornalista com mais processos judiciais instaurados e foi condenado a pagar 100 mil dólares aos generais Kopelipa e Zé Maria e mais um ano de cadeia…
Leia maisEditorial: O jornal instigador de todas as guerras
Hoje sou levado a passar em revista a questão da imprensa, da liberdade de imprensa e dos jornalistas, um pouco inspirado em Claude Jean Bertrand, no tocante à sobrevivência, enquanto órgãos de serviço público. Por William Tonet Há um século aconteceu o escândalo dos biliões de francos emprestados pelos franceses ao Estado Czarista. Na época, “toda resistência a novos empréstimos (era) combatida pela imprensa que, de acordo com os bancos, habituara-se a uma chantagem lucrativa”. Em Angola vivemos o caso do BESA, enquanto banco privado, que canalizou dinheiro a “rodos”,…
Leia maisAté prova em contrário todos somos… culpados
Mesmo sabendo que o regime o considera de segunda (o que será, com certeza, um privilégio distintivo daqueles catalogados oficialmente como de primeira), o cidadão William Tonet reivindica, no quadro do seu direito constitucional, o que está sintetizado como princípio de igualdade, plasmado no art.º 23 da Constituição da República de Angola. Ou seja, que “todos são iguais perante a Constituição e a Lei”. Por Orlando Castro Na prática, quando a Constituição é republicana mas o regime é monárquico, como é o caso, há sempre uns que são mais iguais…
Leia mais