Como certamente nos diria Samuel Pedro Chivukuvuku, em vez de todos lutarmos pela excelência para conseguirmos ser bons, lutamos por ser apenas bons e assim não passamos da mediocridade. Acresce que, por gozarem de impunidade institucional, os medíocres consideram-se excelentes e deles continua a ser o reino do MPLA. Por Orlando Castro uando a então ministra da Educação, Ana Paula Tuavanje Elias, falava de “compromíssio” em vez de “compromisso”, não se estava a falar de uma variante angolana da língua portuguesa. Estava a falar-se de ignorância, iliteracia e valorização da…
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ORGULHO EM SERMOS OS MELHORES
Antes de o MPLA ter comprado aos comunistas portugueses a nossa terra, nós os angolanos (negros, mulatos, brancos etc.) tínhamos orgulho de sermos angolanos e sermos dos melhores, em muitas coisas éramos mesmo os melhores, de todo o dito Império português, o tal que ia do Minho a Timor. Por Orlando Castro gora, 47 anos depois, somos dos piores em quase tudo. Até mesmo na língua oficial, o português. O próprio dono do reino, general João Lourenço, diz se “haver necessidade” e não “se houver necessidade”. É uma dor de…
Leia maisA lição do Samuel
O relatório de actividades do Grupo de Trabalho para Avaliação do Impacto da Aplicação do Acordo Ortográfico vai ser hoje apreciado na Comissão de Cultura, da Assembleia da República de Portugal, país onde foi aprovado há 10 anos e implementado com carácter obrigatório há quatro. Por Orlando Castro Em Angola o MPLA criou e adoptou a sua própria ortografia, com a ajuda dos seus amigos cubanos. E assim temos “sexta básica” e não “cesta básica”, “marimbondo na cumeia” e não na “colmeia”, “Repúbica”, “Silvicltura”, “Ectroténica”, “edífico”, “Ogânicas”, “orgãos”, “Senando”… Esta…
Leia maisA lição do Samuel
Já lá vão mais de 40 anos. No então Liceu Norton de Matos, em Nova Lisboa (Huambo), o professor José Fernandes Duarte (que os alunos conheciam mais por “pele vermelha” ou “pelinha”) dava uma daquelas aulas de português que algumas vezes (não eram tantas como isso, desculpem lá!) eram chatas como o Diabo. Por Orlando Castro A talhe de foice, desse tempo também recordo com gosto e eterna saudade, as professoras Dorinda e Dárida Agualusa. – Samuel, não te importas de ler em voz alta a tua dissertação?, disse o…
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