O MPLA, partido que está no poder há, “apenas”, 40 anos, criticou hoje a “pressão” estrangeira sobre as autoridades angolanas no caso dos 15 activistas detidos desde Junho, dizendo que é tempo de “cerrar fileiras” em torno do Presidente angolano. P residente que, aliás, só está no poder há, “apenas”, 36 anos. Estranha-se que o MPLA não tenha ordenado para “cerrar fileiras” também em torno do Presidente do MPLA e do Chefe do Governo. Vá lá entender-se, não é? A posição surge num comunicado do ‘bureau’ político do Comité Central…
Leia maisEtiqueta: pressão
O re(i)gime vai nu
Ana Gomes acusa as autoridades angolanas de tentarem silenciar a sua voz nos meios de informação portugueses. É verdade. Mas a eurodeputada socialistas está com sorte. O regime de Eduardo dos Santos também tenta silenciar angolanos a residir em Portugal. Silenciar. A eurodeputada socialista (a mesma família política do MPLA na Internacional Socialista) disse à Voz da América estar ciente de que estão a ser feitos “todo o tipo de pressões” para a silenciar na sequência de um relatório seu sobre os direitos humanos em Angola, que levou a uma…
Leia maisSer livre é crime
Negar ao povo os seus direitos humanos é pôr em causa a sua humanidade. Impor-lhes uma vida miserável de fome e privação é desumanizá-lo (Nelson Mandela).
Leia maisCensura de facto, não de jure
No período pós-independência em Moçambique “nunca houve formal e oficialmente qualquer censura à imprensa”, mas o governo da Frelimo “sempre” ameaçou prender ou enviar jornalistas para campo de reeducação, diz à Lusa o jornalista moçambicano Fernando Lima. “O regime (da Frelimo — Frente de Libertação de Moçambique) tinha uma mão pesada. Havia sempre ameaça de expulsão, prisão, de ser enviado para campo de reeducação. Isso encorajou muito a autocensura, uma vez que nunca houve formal e oficialmente qualquer censura à imprensa em Moçambique no período pós-independência. Formalmente, não havia o…
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