O antigo primeiro-ministro angolano Marcolino Moco disse hoje que Angola precisa de um modelo de Estado “que reconheça a diversidade dos povos” e não que centralize o poder, criticando a “exclusão que persiste” no país desde a independência. É bom que os bons deixem de estar enclausurados no silêncio. Será que ainda vamos a tempo? “O modelo de Estado que precisamos é aquele que reconheça a nossa diversidade, nós temos um Estado que parte do princípio que Angola é um só povo de Cabinda ao Cunene, uma palavra que já…
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As razões de o Presidente
só acertar quando… erra
Quem assiste aos pronunciamentos do Presidente da República, João Lourenço, na maioria das vezes, não tem como não se emocionar, pensando estar na presença de um ex-militante de base, vindo do Longonjo ou do exterior do país. As boas intenções estão lá, no papel, tal como a aversão ao consulado do antecessor, José Eduardo dos Santos, dando a percepção de, terem andado o tempo todo aprisionados, nas fedorentas masmorras do regime. Não! Todos estavam aqui… Mas, verdade seja dita, era preciso estancar a bandalheira dos órgãos e agentes do Estado,…
Leia maisAcorda Angola. Acordai angolanos!
Alguns acontecimentos foram fundamentais para a História da Humanidade por mais insignificantes que hoje nos pareçam. Dentre esses alguns são designados de Revoluções. Reportemo-nos só à tecnologia. Ei-las: Pedra Lascada, Fogo, Roda, Imprensa com Caracteres Móveis e por fim a Revolução Industrial unanimemente consensual como marco civilizacional e que constituiu uma ruptura abrupta com um passado pré-vapor. Por Brandão de Pinho AEsta revolução, por mais singela que possa parecer, e que obviamente começou em períodos diferentes em diferentes países transformou de tal modo a sociedade (muito para além da componente…
Leia maisÉ imperativo ter memória
O MPLA, partido que “só” está no poder em Angola desde 11 de Novembro de 1975, defende que se deixe as instituições de justiça (e como só existem as que devem fidelidade canina e bajuladora ao regime, estamos conversados) realizarem o seu trabalho. Por outras palavras, vamos continuar a ser todos culpados até prova em contrário (nos Estados de Direito é o contrário), assim como vamos ver os tribunais a, primeiro, determinarem a sentença e só depois fazerem o julgamento. Há quem lhes chame, com razão, uma palhaçada. O posicionamento…
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