EM 1977 ONDE É QUE VOCÊS ANDAVAM?

O Presidente cabo-verdiano lembrou, no lançamento do livro “Agostinho Neto em Cabo Verde: Angola, Nôs Lágrima Ê Igual”, na Praia, a presença “extraordinariamente importante” de Agostinho Neto no país. Como sempre, a memória de José Maria Neves, entre muitos outros (como Pedro Pires), não chega aos massacres de 27 de Maio de 1977, ordenados por Agostinho Neto, e onde forram assassinados milhares (talvez 60 mil) de angolanos. Contemporâneo de Agostinho Neto, o antigo Presidente cabo-verdiano e presidente da Fundação Amílcar Cabral, Pedro Pires, é outras das personalidades que também dá…

Leia mais

Como ontem, urge bajular
os que hoje estão no Poder

O ex-Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, considera que Angola permanece em transição, com a liderança de João Lourenço e as reformas iniciadas, e lamentou que a “moda” de contestar resultados eleitorais em África tenha chegado a Moçambique. Pelo menos em matéria de fraudes eleitorais ele sabe do que fala… A posição foi assumida pelo antigo chefe de Estado cabo-verdiano (2001 a 2011) em entrevista à Lusa a propósito do último “Relatório sobre a Governação Africana da Fundação Mo Ibrahim”, instituição que lhe atribuiu (imerecidamente) o Prémio de boa governação em 2011.…

Leia mais

Um (enorme) equívoco chamado Pedro Pires

O presidente da Fundação Mo Ibrahim apontou, em Marrocos, o antigo Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, como “um herói” e um exemplo para outros líderes africanos pelo seu papel na introdução da democracia no seu país. No melhor pano cai a nódoa. Mo Ibrahim está (muito) mal informado. “O problema com África é que não conhece os seus heróis, só conhece os maus líderes, os criminosos”, afirmou Mo Ibrahim, que intervinha no arranque do “Fim de Semana da Governação Ibrahim”, que decorre até domingo em Marraquexe. Na sessão deste ano, estão…

Leia mais

Boa e má corrupção

A corrupção é um fenómeno mundial e transversal e não um exclusivo do continente africano, afirmou hoje o ex-presidente cabo-verdiano Pedro Pires, defendendo também que, em África, é errado confundir um regime autoritário com um ditatorial. C onsiderando a experiência de Pedro Pires, até mesmo como observador em eleições supostamente livres e transparentes em Angola, atente-se no que ele diz, nomeadamente a bem dos amigos. Em entrevista telefónica a partir de Acra, capital do Gana, onde assistiu hoje à entrega do Prémio Mo Ibrahim de Boa Governação a Hifikepunye Pohamba,…

Leia mais