O Governo de Moçambique tem contraído empréstimos à China apesar de haver credores internacionais mais baratos, e tem feito “más escolhas” relativamente às grandes obras públicas, escreve a Economist Intelligence Unit (EIU) no relatório deste mês sobre o país. De acordo com o ‘Country Report’ de Setembro, “apesar de as grandes carências em infra-estruturas impedirem o país de realizar completamente o seu potencial, as autoridades fizeram um conjunto de más escolhas em investimentos nos últimos anos, com alguns projectos financiados por empréstimos a parecerem mais terem sido feitos por uma questão de prestígio…
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Mudança? “Sim”, mas com a Frelimo no poder
O ex-Presidente moçambicano Joaquim Chissano reivindicou o direito de a Frelimo usar o ‘slogan’ “A força da mudança” na campanha para as eleições gerais de 15 de Outubro por ser uma qualidade da governação, que analisa, corrige e renova-se. “Mantemos a continuidade do que é positivo e fazemos a mudança, não é só de pessoas, mas de formas de fazer”, disse em Londres o antigo chefe de Estado, a propósito da mudança prometida pelo partido que governa Moçambique há 40 anos e que lançou o ex-ministro da Defesa Filipe Nyusi para a sucessão…
Leia maisAcordo ortográfico? – Não, obrigado!
A nova directora do Instituto Internacional da Língua Portuguesa defendeu, esta sexta-feira, que o acordo ortográfico será aplicado em todos os Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, admitindo que cada um tem um ritmo próprio. Angola e Moçambique são os únicos entre os oito Estados da CPLP — antes da adesão, em Julho, da Guiné Equatorial -, que ainda não ratificaram o novo acordo ortográfico da língua portuguesa. Espera-se que assim se mantenham. Trata-se de “uma questão muito sensível, como qualquer questão de língua, que traz sempre muita discussão e promove…
Leia mais“Poderes excessivos do Presidente são extremamente perigosos”
Podia ser, e até com mais propriedade, em Angola. Mas não. A afirmação refere-se a Moçambique. No que se aplicar pode, contudo, ser comparada com a situação de José Eduardo dos Santos. Recorde-se, todavia, que Moçambique já teve vários presidentes eleitos… O líder do MDM (Movimento Democrático de Moçambique) quer reduzir os “excessivos poderes do Presidente da República”, por serem “extremamente perigosos”, tornando o chefe de Estado numa figura que gera o medo entre os moçambicanos. “Estamos a falar das nomeações dos magistrados, dos reitores das universidades e até de alguns directores. Esses poderes…
Leia maisFrelimo e Renamo à lei da força
Membros da Frelimo e da Renamo envolveram-se hoje em confrontos na cidade de Nampula, norte de Moçambique, tendo sido detidos nove elementos da Renamo e um outro ficado gravemente ferido. Um elemento da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) presente no local disse que os confrontos tiveram lugar no mercado de Waresta, bairro de Natikiri, arredores de Nampula, quando membros dos dois partidos se cruzaram em actividades de campanha para as eleições gerais (presidenciais, legislativas e assembleias provinciais) de 15 de Outubro. “Quando os membros da Frelimo chegaram ao mercado do Waresta,…
Leia maisViolência eleitoral ensombra Moçambique
O presidente da Comissão Nacional de Eleições de Moçambique (CNE) considerou hoje que os incidentes de violência durante a campanha para as eleições gerais mancharam o processo eleitoral, alertando para o possível crescimento da tensão antes da votação. “Foram incidentes feios e maus que serviram para manchar este processo tão bonito, que todos pretendíamos que fosse. O povo moçambicano não quer mais situações de instabilidade, de violência. As pessoas não querem ver e viver violência”, afirmou Abdul Carimo (foto), durante um encontro com líderes religiosos moçambicanos. Conflitos envolvendo militantes da Frente de Libertação…
Leia maisFrelimo debaixo de fogo
O ex-número dois da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Raul Domingos, acusou a Frelimo de apostar na violência durante a campanha eleitoral, como forma de se manter no poder, porque sente que “o tapete do poder está a fugir-lhe”. Em entrevista à Lusa, para um balanço do primeiro mês de 45 dias de campanha para as eleições gerais de 15 de Outubro, Domingos, igualmente líder do extraparlamentar Partido para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (PDD), afirmou que as últimas semanas têm sido marcadas por violência física e psicológica alegadamente instigados pela Frente…
Leia maisA enorme lição de Graça Machel
A antiga primeira-dama de Moçambique, Graça Machel, apelou hoje às universidades moçambicanas para investirem em cursos que assegurem a independência económica do país e meios para explorar o potencial dos recursos naturais. Durante uma conferência na Universidade Eduardo Mondlane, a antiga ministra da Educação e da Cultura durante a governação do seu marido, Samora Machel, desafiou as universidades a criarem uma nova geração de estudantes que deve procurar a “independência na capacidade de controlar e de dirigir o desenvolvimento do país”. O “sentido de prioridades perdeu-se pelo caminho” e hoje, com 48 universidades,…
Leia maisBill & Melinda Gates na guerra à malária
Converter Moçambique num país pioneiro no combate à malária é o objectivo de uma nova iniciativa apresentada hoje em Barcelona pela Obra Social La Caixa e pela ‘Bill & Melinda Gates Foundation. Com uma duração inicial de cinco anos o projecto terá um financiamento de 10 milhões de euros, cinco de cada uma das entidades, e será coordenado pelo médico espanhol Pedro Alonso, que desde o início do ano lidera o Programa Global de Malária da Organização Mundial de Saúde (OMS). O objectivo do programa é conseguir eliminar até 2020 a malária no…
Leia maisChissano quer atenção aos resultados do Índice Ibrahim
O ex-Presidente moçambicano Joaquim Chissano alertou hoje o futuro Governo e o chefe de Estado para a necessidade de dar atenção à insegurança, depois de o país ter descido no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana (IIGA) hoje publicado. “Este índice obriga ao estabelecimento de certas prioridades” e “há-de ser necessário saber como adaptar o que o índice sugere para Moçambique”, disse hoje à agência Lusa em Londres o ex-Presidente moçambicano, onde assistiu à apresentação do documento. Moçambique recuou duas posições no IIGA 2014 para 22ºentre os 52 países avaliados,…
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