O escritor moçambicano Mia Couto lançou em Maputo o romance “Mulheres de Cinza”, o primeiro volume da trilogia “As Areias do Imperador”, e que aborda o império de Gaza e Gungunhana para falar de um país ainda em construção. “O passado é só um pretexto, estou a falar do presente, estamos a inventar um tempo nosso, uma nação, em que todos têm cabimento”, explicou o escritor à margem do lançamento da obra e também do seu novo livro de poemas “Vagas e Lumes”, na fundação que tem o nome do…
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“Mulheres de Cinza” de Mia Couto
O novo romance de Mia Couto, “Mulheres de Cinza”, primeiro livro de uma trilogia dedicada aos últimos dias do Estado de Gaza, em Moçambique, dirigido por um africano conhecido por Gungunhana, vai ser lançado a 17 de Outubro em Portugal. F onte da Editorial Caminho indicou hoje que o livro – primeiro da trilogia intitulada “As Areias do Imperador” – vai ser colocado no mercado a 17 de Outubro e prevê publicar em 2016 e 2017 os dois outros romances que a completam. O chamado Estado de Gaza, o segundo…
Leia maisSalvar pela crítica ou
matar pela bajulação?
Mia Couto, escritor moçambicano e um dos maiores da Lusofonia, apelou hoje aos líderes políticos do país (mas o exemplo serve-nos a todos) para não usarem o povo como “carne para canhão”, considerando que o diálogo e a inclusão são elementos basilares para a paz em Moçambique. “N ão nos usem como carne para canhão, não servimos de meio de troca”, disse Mia Couto no seu discurso da cerimónia de atribuição do título de “Honoris Causa” em Humanidades pela Universidade A Politécnica, que lhe foi conferido hoje em Maputo. Num…
Leia maisXenofobia contra irmãos
Para Mia Couto, além de “manchar” os sul-africanos, a xenofobia na África do Sul, especificamente contra moçambicanos, demostra um sentimento de ingratidão, um ato “bárbaro” contra os cidadãos de um país que ajudou a África do Sul na luta contra o regime do apartheid e na consolidação da sua economia, tendo-se tornado uma das maiores economias do continente africano. “N ós não a esquecemos. Talvez mais do que qualquer outra nação vizinha, Moçambique pagou caro esse apoio que demos à libertação da África do Sul. A frágil economia moçambicana foi…
Leia maisEm memória de Carlos Cardoso
O jornalista moçambicano Hélio Filimone lança quarta-feira o livro “Juiz Paulino – Caso Cardoso”, uma obra sobre o magistrado que julgou o assassínio do director do jornal Metical e que, segundo o autor, contribuiu para acabar com a “redoma dos doutores”. Antes do “caso Cardoso”, os tribunais em Moçambique eram a “redoma dos doutores”, mas Augusto Paulino, juiz do assassínio do jornalista Carlos Cardoso, mostrou que “os tribunais são humanos”, diz Hélio Filimone, autor do livro “Juiz Paulino – Caso Cardoso: Um Marco no Sistema Judicial Moçambicano”, a lançar no…
Leia maisDVD de “O Último Voo do Flamingo” lançado em Maputo
A longa-metragem ‘O Último Voo do Flamingo’, obra baseada no romance homónimo de Mia Couto e adaptada para o cinema pelo realizador João Ribeiro, foi hoje lançada em DVD em Maputo, como forma de “manter o filme vivo”. “O filme já tem quatro anos, fez o seu circuito de festivais e de exibição comercial em seis países e agora é só exibido em mostras especiais, por isso é o momento certo”, disse o cineasta moçambicano, à margem do lançamento do DVD, no Centro Cultural Português de Maputo. Lançado em 2010, com estreia…
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