Eugénia Neto reedita técnicas estalinistas

A Fundação Agostinho Neto, presidida por Maria Eugénia Neto, viúva do primeiro presidente de Angola, anunciou que vai instaurar um processo-crime contra o historiador luso-angolano Carlos Pacheco por ter escrito o livro “Agostinho Neto – O perfil de um ditador. A história do MPLA em carne viva”. Há uns anos fez o mesmo com autora do livro “Purga em Angola”, Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus. Por Orlando Castro e Sedrick de Carvalho No comunicado, publicado no site da organização, lê-se: “vamos accionar a justiça e defender a honra e…

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O futuro dos livros

Sou um “livrólatra”. Tenho vício em livros. Começo um, devoro e já parto para outros. Não posso evitar. Devo admitir que o momento de pós-leitura é melhor do que a leitura em si, pois passo a diagnosticar os motivos pelos quais o enredo chegou ao clímax. Por Gabriel Bocorny Guidotti Jornalista e escritor Porto Alegre – Brasil Reflectir faz parte dessa arte léxica. Assim posto, o meu gostar de livros é condicionado: jamais cederei à literatura digital. A experiência não tem a mesma tenacidade, em minha opinião. Durante a semana…

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Mulher

Dia Internacional da Mulher. Em tempos a escritora angolana Zulinni Bumba aconselhou os pais e encarregados de educação a oferecerem aos filhos mais livros em detrimento de aparelhos electrónicos, incutindo o gosto pela escrita e a leitura. Dependendo dos livros, é provável que este conselho de Zulinni Bumba se enquadre na “lei” do regime contra a segurança do Estado, podendo mesmo indiciar uma tentativa de golpe de Estado. É que ler significa saber mais. Ora isso… Em entrevista à Angop (Agosto de 2015) a propósito do “estado da literatura infantil…

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Cultura procura-se… 40 anos depois

O escritor angolano José Eduardo Agualusa considerou que, passados 40 anos da independência de Angola, a educação e a cultura continuam a ter pouco investimento, levando a uma baixa produção cultural, afectada ainda pela falta de liberdade de expressão. “O maior apoio (para os escritores) são os seus leitores, mas para haver leitores é preciso haver, em primeiro lugar, uma aposta na educação básica, na formação, na alfabetização, na formação de leitores. Depois é preciso investir na criação de redes de bibliotecas públicas, na criação de livrarias, no apoio às…

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Apelo a um golpe de Estado?

A escritora angolana Zulinni Bumba aconselhou hoje, terça-feira, em Luanda, os pais e encarregados de educação a oferecerem aos filhos mais livros em detrimento de aparelhos electrónicos, incutindo o gosto pela escrita e a leitura. D ependendo dos livros, é provável que este conselho de Zulinni Bumba se enquadre na “lei” do regime contra a segurança do Estado, podendo mesmo indiciar uma tentativa de golpe de Estado. É que ler significa saber mais. Ora isso… Em entrevista à Angop a propósito do “estado da literatura infantil em Angola”, a escritora…

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Ler é saber mais mas falta dinheiro para livros

Ler é saber mais mas falta dinheiro para livros - Folha 8

O sociólogo angolano M’bangula Katúmua admitiu hoje, quinta-feira, em Benguela, que o preço elevado dos livros no mercado tem afastado muitos leitores angolanos, principalmente jovens, impedindo de exercer uma cidadania com capacidade analítica e reflexiva. O mestre em Sociologia dissertava numa palestra subordinada ao tema “A importância da leitura e os seus benefícios”, promovida pelo Movimento Shalom, no âmbito dos 39 anos da Independência de Angola e do 40º aniversário de existência desta organização afecta à Igreja Católica. Para M’bangula Katúmua, o preço elevado torna o livro inacessível para a…

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Feira do Livro no Belas Shopping

A Africana Distribuidora Expresso, a mais antiga distribuidora de jornais e revistas em Angola, volta a levar os livros e o prazer de ler ao Belas Shopping, em Talatona, através da realização da 14ª edição da Feira do Livro, que decorrerá entre 2 e 19 de Outubro na praça central do edifício. Pertencente ao Grupo Socinger, a Africana está em Luanda desde 1992, com cinco lojas próprias. Anualmente, a empresa dedica-se à realização da Feira do Livro na capital angolana. Explica que este evento tem apresentado um franco crescimento de…

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Luís Fernando lança “Clandestinos no Paraíso” e “Três Anos de Vida”

“Clandestinos no Paraíso” e “Três Anos de Vida” são os mais recentes trabalhos literários do escritor angolano Luís Fernando a serem apresentadas nesta terça-feira (22), no Centro Cultural Português (CCP), em Luanda. O romance ‘‘Clandestinos no Paraíso’’ traz a público questões relativas ao quotidiano de um jovem empresário industrial que vagueia pelas noites na cidade de  Luanda, sem convicções ou valores que demarquem o seu comportamento desviante. Através desta personagem, Luís Fernando traça o perfil da cidade, marcada por profundas contradições, próprias de tempos de mudança. Já nos “Três Anos de…

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