A verdadeira questão não é o montante disponível, mas como o utilizamos. Não compramos bens e serviços porque há dinheiro disponível, mas porque há uma necessidade real ou uma oportunidade que pode aumentar o nosso rendimento a longo prazo. A boa gestão de recursos, sejam eles próprios ou provenientes de financiamento externo, é fundamental para o crescimento sustentável. Por Bernardo Vaz (*) dinheiro por si só não resolve os problemas. O que realmente faz a diferença é a forma como uma economia se organiza em relação à produção e distribuição…
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O PAPEL DA CONFIANÇA NA ECONOMIA
O ambiente de negócios é um componente crucial para o desenvolvimento económico de qualquer país. A confiança nas instituições, a eficiência do sistema judicial, a estabilidade das políticas e a independência da justiça são factores determinantes para atrair investimentos e promover o crescimento económico. Por Agostinho Mateus (*) m muitos países, incluindo Angola, esses aspectos têm enfrentado desafios significativos. Nesse texto procuramos examinar a necessidade de confiança, rapidez na justiça, justiça isenta e independente, estabilidade das regras, alteração das ideias sobre incumprimento e o primado da lei para melhorar o…
Leia maisCem e sem
Desde Outubro de 2020, temos apresentado publicamente a nossa opinião sobre os mais variados assuntos de interesse económico e social. Nesta edição, a nossa centésima, não queremos apenas apresentar uma opinião, mas trazer à reflexão alguns aspectos que reputamos de suma importância. Por: Agostinho Mateus (*) omo devem ter notado, o “Cem” no título do texto refere-se à nossa edição número cem. Desde já agradecemos o apoio que temos recebido ao longo destes 3 anos e meio de artigos de opinião do CINVESTEC. Com regularidade, temos acompanhado as políticas macroeconómicas…
Leia maisEVOLUÇÃO DO CRÉDITO ATÉ AO 3º TRIMESTRE DE 2023
O crédito é o motor da economia de mercado. Baixo crédito ao sector privado representa uma estagnação no investimento, emprego, produção, consumo, lucro e, consequentemente, compromete a expansão da base tributária. Neste artigo vamos procurar perceber se o crédito está a fluir para o mercado ou para o sector público. O peso do Estado ainda é muito significativo, representando, no 3.º Trimestre de 2023, cerca de 55% do volume de crédito concedido pela banca, apesar dos programas de apoio ao crédito. Com as necessidades de tesouraria, o crédito ao Estado…
Leia maisO PIB ATÉ AO 3º TRIMESTRE DE 2023
O Produto Interno Bruto em medidas de volume. O PIB em volume apresenta uma variação sinusoidal acentuada com mínimos nos 2.os Trimestres e máximos nos 1.os e 4.o Trimestres, aparentemente sazonais, com variações de cerca de +/- 7-8% à volta do valor do período base (Set de 2022, o início da actual legislatura). Por Heitor Carvalho (*) m termos homólogos, o PIB cresce +1,4%, com uma variação acumulada ao 3.º Trimestre de +0,6% e de -1,2% face à média de 2022. Em termos práticos, o PIB em volume estagnou! A…
Leia maisUM OLHAR À BALANÇA DE PAGAMENTOS
Neste artigo tratamos apenas da conta corrente, essa conta inclui as exportações e importações de bens e serviços, assim como as transferências de rendimentos. Na segunda parte iremos abordar detalhadamente as importações e na terceira, o tema será a posição do investimento internacional líquido, os activos – investimento angolano no exterior; os passivos – o investimento estrangeiro em Angola; assim como os saldos da Balança de Pagamentos – isolando os activos monetários e as reservas. Por Bernardo Vaz (*) Balança de Pagamentos é um registo sistemático das transacções económicas internacionais…
Leia maisINDÚSTRIA TRANSFORMADORA
Segundo o INE, a variação do sector face a 2022 é a seguinte: Em volume, a variação trimestral homóloga é de +0,1% e a variação acumulada semestral é de 0,7%. Em valor deflacionado do IPCN, a variação trimestral homologa é de +10,4%, e a variação acumulada semestral é de +12,0%. A variação homóloga dos preços (rendimentos) do sector situa-se 10,4% acima do INPC. Em volume, o peso é constante, à volta de 6,5%, caindo para cerca de 5,5% nos primeiros trimestres. Em valor, o peso do sector é crescente, entre…
Leia maisFALTA DE REGISTO E TITULARIZAÇÃO DOS TERRENOS AGRÍCOLAS
Um dos principais problemas da agricultura é a falta de registo e titularização dos terrenos agrícolas, o que impede o aparecimento de novos operadores em número suficiente, e a insuficiente protecção do Estado relativamente aos direitos que ele próprio concede. Todos os dias os agricultores se vêem forçados a discutir problemas de terras e a tratar de ocupações dos seus terrenos; todos os dias vemos terrenos serem usurpados às comunidades, cercados e deixados ao abandono. Por Heitor Carvalho (*) É necessário que o Estado dê prioridade à definição clara dos…
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