O etnocentrismo de Eduardo dos Santos

Eduardo dos Santos

“A democracia consiste no facto de que, todas as pessoas de todos estratos sociais têm a liberdade de se realizar e de projectar livremente as íntimas aspirações de cada um.” Por Direcção do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe “A democracia moderna é como uma imensidão do oceano na qual afluem os cursos de águas de diversas fontes do planeta terra, sem distinguir as origens, a composição e a natureza. Ela constitui um ponto de convergência dos valores divergentes, dos quais encontram o espaço de coexistência pacífica, de concórdia e de…

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Negado direito previsto na Constituição

Negado direito previsto na Constituição

Mais uma vez, jovens em Luanda foram injustamente e violentamente impedidos de exercerem o seu direito à manifestação, plasmado na Constituição angolana. Por José Patrocínio Os jovens tentaram organizar uma manifestação a 11 de Outubro contra a aprovação da Lei da Nacionalidade. A intenção foi informada ao Governo provincial de Luanda conforme foi acompanhado pelas redes sociais. O Governo Provincial reagiu desfavoravelmente a 2 de Outubro. De acordo com as informações postas a circular. Antes da hora marcada, agentes da polícia fardados e à civil, já tinham ocupado o local…

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General Kangamba – uma vida em esquemas

General Kangamba – uma vida em esquemas

Há quase um ano, publiquei com dois colegas um apanhado desses esquemas, que já tinham preocupado as autoridades judiciais francesas e brasileiras. O que segue é um extracto do livro “Os Donos Angolanos de Portugal”. Por Francisco Louçã (*) Parece que as autoridades portuguesas se interessaram pelos negócios do General Kangamba em Portugal. Há quase um ano, publiquei com dois colegas um apanhado desses esquemas, que já tinham preocupado as autoridades judiciais francesas e brasileiras. O que segue é um extracto do livro “Os Donos Angolanos de Portugal” (Jorge Costa,…

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Deus indicar-nos-á a saída. Não desesperemos

Deus indicar-nos-á a saída. Não desesperemos

Por Marcolino Moco Pede-me o Jornal Folha 8 para me pronunciar sobre a enésima manifestação, de jovens angolanos bem identificados e ordeiros, mais uma vez reprimida com a maior brutalidade possível, numa altura que continua a não haver qualquer acto a suspender os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. Confesso que de tantas vezes que me pronunciei sobre situações idênticas, escasseia-me o fôlego, para agora ter de repetir as mesmas palavras. Depois, o grande problema é que calam-se todas as vozes internas e internacionais relevantes. Alguns porque não se querem…

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Regime angolano tem medo da própria sombra

Em Portugal a corrupção chegou, viu e (con)venceu - Folha 8

Por Paulo Morais Mais uma vez. Já é habitual, mas não podemos aceitar, há que repudiar este hábito. A polícia angolana usou a violência de forma gratuita contra manifestantes na última semana. Ao tentar impedir as manifestações, o regime mostra assim que não sabe conviver com o contraditório e revela uma das suas facetas mais marcantes, a intolerância. O envio de polícia com intervenções brutais sobre manifestantes é típico de um regime que tem medo da própria sombra e cuja estrutura de poder se decompõe. Desta feita, a polícia chegou…

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Liberdade de manifestação, medo e repressão

Liberdade de manifestação, medo e repressão

Por Francisco Luemba Quando, em Fevereiro de 2010, foi aprovada e promulgada a Constituição da República de Angola, muitos se alegraram e rejubilaram. Para eles, havia a certeza de que dali em diante, as coisas seriam melhores e a sociedade se tornaria mais aberta, mais democrática e mais justa. N a verdade, a Constituição alargava o campo das liberdades, dos direitos e das garantias dos cidadãos e apostava clara e inequivocamente no Estado Democrático e de Direito. Mas a evolução da situação internacional, com a chamada primavera árabe, cedo daria…

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Os bur(r)ocratas

Bur(r)ocratas

Os argumentos utilizados pelos arautos do Reigime contra a implementação do poder autárquico são falácias, muito humilhantes para quem os defende. As contradições em que eles navegam são tão evidentes que acabam por demonstrar que os seus fluxos de raciocínio estão engarrafados na subserviência partidária e anedótica, na matumbice e no chico-espertismo oportunista. Por  Domingos Kambunji Esses fluxos, em eutrofização, só servem para demonstrar que, para além dos arautos serem muito mal formados, como seres racionais, o Reigime alimenta-se na vigarice e no despotismo para continuar o seu processo de engodo e engano dos…

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O senhor multitítulos

O senhor multititulos

Nós fomos e somos de um tempo em que acreditámos e acreditamos na honestidade intelectual dos nossos professores, nas diferentes áreas do conhecimento. Nós fomos e somos de um tempo em que usámos e usamos as metodologias mais honestas na tentativa de promover e construir a verdade científica, nas mentes dos que nos acompanham nos processos de ensino/aprendizagem, como seres humanos racionais. Por Domingos Kambunji Essas metodologias são avaliadas, todos os anos, por especialistas de Ensino/Aprendizagem, de modo a podermos continuar a desempenhar a actividade profissional para que fomos admitidos.…

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Tanto tempo… quase nada

Por Ricardo Azinhaga (*) Há muitíssimos anos, quando José Eduardo dos Santos já ocupava o trono dourado em Angola, um amigo, poeta e romancista, publicou, na Revista Dar-te, um pequeno conto que serve de metáfora  para caracterizar  o percurso e as atitudes e comportamentos oportunistas do presidente angolano: – Quando o General soube da revolução, na capital, ordenou às suas tropas que disparassem em sentido contrário. É este o tipo de personalidade do ditador que ocupa o poder, há mais de três décadas, em Angola. Este período, demasiado longo, demonstra que ele é…

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