Tanto tempo… quase nada

Por Ricardo Azinhaga (*) Há muitíssimos anos, quando José Eduardo dos Santos já ocupava o trono dourado em Angola, um amigo, poeta e romancista, publicou, na Revista Dar-te, um pequeno conto que serve de metáfora  para caracterizar  o percurso e as atitudes e comportamentos oportunistas do presidente angolano: – Quando o General soube da revolução, na capital, ordenou às suas tropas que disparassem em sentido contrário. É este o tipo de personalidade do ditador que ocupa o poder, há mais de três décadas, em Angola. Este período, demasiado longo, demonstra que ele é…

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