“Angola atingiu níveis de corrupção insustentáveis que estavam a afastar os investidores externos”, diz João Lourenço, para justificar porque é que o MPLA (supostamente) elegeu essa prioridade para o seu mandato, e que afirma ser (supostamente) um desígnio nacional mas apenas “made in MPLA”. “E u tive a oportunidade de ver a dimensão real da corrupção em Angola”, declarou João Lourenço. E é verdade. Não só viu como foi, pelo menos do ponto de vista ético, moral e político, conivente, mesmo que apenas por omissão. “Eu não vim de um…
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Conivente por omissão
A razão do Presidente e a superior razão do Estado
A política é um berço condutor de ideologias, ideias, conceitos, princípios e homens, alguns íntegros, outros nem tanto, na busca de um projecto individual ou colectivo que possa beneficiar toda a sociedade. Nesta caminhada, os agentes políticos tendem a unir-se em organizações, ou partidos políticos, para a prossecução dos objectivos a que se propõem, normalmente a tomada do poder do Estado. Por William Tonet Não existe uma fórmula exacta, para a chegada ao poder, pese existirem, na maioria dos Estados, fascistas ou democráticos (ou em transição), regras e normas jurídicas,…
Leia maisRegime à beira do fim
Há sintomas que revelam que os regimes estão à beira do fim, faltando apenas o gatilho que precipita esse fim. Curiosamente, esses sintomas estão de uma forma ou de outra a alastrar a vários países próximos de Angola. Por Rui Verde (*) Em Moçambique, reina o caos desde que se descobriu a vigarice monstruosa elaborada pelo governo com a dívida pública. No Zimbabué, já se aglomeram os abutres à espera do cadáver de Mugabe. No Congo, o protegido Kabila encerra-se no Palácio e deixa as ruas sem ordem, ou à…
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