O Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, desmoronando os pilares de uma República que se diz de direito e democrática, vai paulatinamente instaurando uma monarquia, distribuindo as riquezas do reino, aos príncipes, seus filhos e aos barões, seus companheiros de rota. Faz tudo à luz do dia e com o maior descaramento, contando com uma corte de bajuladores, que se contentam com umas “mixas”, para aplaudirem e ilibaram as ilegalidades. Quando juristas, uns até com certo mérito, vêem a terreiro defender a imoralidade ou falta de ética, com elucubrações…
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Bobos da corte felizes com o papel que o rei lhes deu
As nomeações políticas incorporam sempre uma dose de confiança e, desde que estejam em conformidade com a componente legal (a moral e a ética são devaneios exclusivos das democracias e dos estados de direito), devem ser encaradas mais pelos objectivos por detrás das mesmas e menos pelas implicações, sempre discutíveis. Por Victor Ribeiro Queiroz de Carvalho É fundamental que o foco, das análises e comentários em torno de determinadas nomeações monárquicas e familiares, esteja virado sobre o interesse da realeza, sobre o que se espera e o que o tempo…
Leia maisFilhos do Povo? Cadeia
Filhos do rei? Sonangol
Sua majestade o rei de Angola, José Eduardo dos Santos, incumbiu a nova administração da Sonangol, liderada pela princesa herdeira do trono, a sua filha Isabel dos Santos, de reorganizar a carteira de negócios da petrolífera estatal (leia-se do regime) angolana e suas subsidiárias. A informação consta do decreto assinado pelo rei, José Eduardo dos Santos, depois de ouvido o Presidente do MPLA (José Eduardo dos Santos) e o Titular do Poder Executivo (José Eduardo dos Santos), com data 3 de Junho, com a nomeação da nova administração da Sociedade…
Leia maisEla é a maior e melhor!
Em Angola há uma inequívoca justificação para que Isabel dos Santos tenha sido nomeada e tomado hoje posse como Presidente do Conselho de Administração da Sonangol. Sua majestade o rei seu pai exige a contratação dos melhores quadros para gerir o país e travar a “gestão danosa” na administração pública. E fora do clã familiar não havia, nem há, ninguém com essas qualidades. A posição vem, aliás, expressa no comunicado do bureau político do Comité Central do partido, a propósito do dia da Paz e da Reconciliação Nacional, 4 de…
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