É Maio. 2023. Infelizmente, ainda não consegui, por falta de fundos financeiros, publicar o meu livro, sobre os fraccionismos no MPLA, fomentados pela sua liderança e o maior genocídio cometido por Agostinho Neto, desde a sua ascensão ao leme do partido e da República Popular de Angola. Hoje vou publicar algumas pinceladas da obra. Por William Tonet egundo fontes seguras, em meados do ano de 1962, dois antigos militantes do Partido Comunista português (PCP)[1], o angolano Agostinho Neto e o guineense Vasco Cabral, saem clandestinamente de Portugal com o apoio…
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As causas longínquas do fraccionismo
Segundo fontes seguras, em meados do ano de 1962, dois antigos militantes do Partido Comunista português (PCP), o angolano Agostinho Neto e o guineense Vasco Cabral, saem clandestinamente de Portugal com o apoio do partido, a bordo dum iate que os leva até à costa do Marrocos (Dalila Cabrita & Álvaro Mateus, Purga em Angola, ASA, página 28). De acordo com uma outra fonte, a bordo do barco de recreio que os transportou, conduzido por Nogueira, um oficial da Marinha portuguesa ao serviço do PCP, também tinham embarcado a esposa…
Leia maisAs crises que nos levaram ao fraccionismo de Neto
O golpe de Estado do 25 de Abril de 1974 em Portugal que pôs fim a mais de 40 anos de ditadura salazarista, a chamada “Revolução dos Cravos”, salvou o MPLA de uma gravíssima crise (na qual já estava encalhado), que teria sem dúvida alguma desembocado num fraccionismo devastador e irreversível. Fraccionismo houve, mas só devastador, não foi irreversível. Logo a seguir a esse importante acontecimento da Dipanda (independência), recebido e sentido em Angola como luz ténue, mas sublime, no fim dum tenebroso túnel, passada a euforia que o sentimento…
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