O Wall Street Journal (WSJ) dedica hoje um extenso artigo à influência da China em África, nomeadamente em Angola, concluindo que o abrandamento da segunda maior economia do mundo tem um forte impacto no relacionamento com os países africanos. “A s ligações económicas de Angola a Pequim ilustram um problema mais amplo em África; as nações que ligaram as suas fortunas à China encontram-se agora reféns da turbulência económica no país”, escrevem os jornalistas do WSJ, depois de lembrarem, logo no início do artigo, a visita do Presidente de Angola…
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E o culpado é…
O ministro angolano dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos, considerou que o preço do petróleo é “preocupante”, no imediato, mas espera que no segundo trimestre seja retomada a tendência de subida no valor desta matéria-prima. O ministro, em declarações citadas pela imprensa internacional, e que surgem dias depois de o Presidente da República ter admitido que 2015 será um ano difícil para o país, diz que “nós sabemos que a nossa economia tem como base o petróleo. Deveremos aguardar que o primeiro trimestre traga sinais completamente diferentes e que mantenha uma…
Leia maisPreço do petróleo baralha esbanjamento do regime
As taxas de juro de referência para os empréstimos contraídos por Angola nunca estiveram tão altas, tendo o índice de referência para a dívida pública a cinco anos chegado aos 7,72%, noticia a agência financeira Bloomberg. N um artigo onde mostra a influência da descida do preço do petróleo no sector financeiro africano, a Bloomberg escreve que todas as taxas de juro de referência para empréstimos aos Estados africanos, nomeadamente aqueles mais dependentes do petróleo, subiram significativamente, como no caso de Angola, cujos juros exigidos pelos investidores aumentaram 71 pontos…
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