Do colonialismo português ao colonialismo do… MPLA

O MPLA, partido que “só” está no poder em Angola desde 1975, assinala a passagem de mais um aniversário do ataque de nacionalistas às cadeias de Luanda defendendo aquilo que não fez durante quase 44 anos: “mais disciplina” e “controlo” nos gastos nacionais, luta contra a corrupção (o seu principal ADN) para acabar, é claro, com as “sequelas do colonialismo”. Por Orlando Castro A propósito do 4 de Fevereiro de 1961, data que o partido defende como o início da luta armada pela independência, o MPLA advoga que a libertação…

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Foi há 58 anos que a luta
de libertação começou

Actividades recreativas, culturais e desportivas, a par de uma manifestação de protesto contra o aumento dos preços dos documentos de identificação, marcam hoje o 58º aniversário do início da luta armada contra a administração colonial portuguesa em Angola. O acto central das comemorações, sob o lema “Honrar os Heróis, Preservando os Valores da Pátria”, decorre em Cabinda, liderado pelo ministro da Administração do Território e Reforma do Estado, Adão de Almeida, em que o foco passa por “resgatar a História” junto das novas gerações. A efeméride foi aproveitada por um…

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O depoimento de Beto Van Dúnem

O depoimento de Beto Van Dúnem - Folha 8

Por finais de 1955 e princípio de 1956, Beto Van Dúnem começou a ser aliciado por Higino Aires e Liceu Vieira Dias para integrar uma célula dum movimento de libertação de Angola. Por António Setas N essa altura o jovem Beto aceitou a proposta, mas nem sequer conseguiu ficar a saber para que movimento “trabalhava”. Foi participando em algumas reuniões e colaborava como estafeta para o “misterioso” movimento, até que um dia, já no final do ano de 1957 participou na distribuição dum panfleto, um panfleto que era o primeiro…

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