TVI África – a lavagem

Lavar mais branco compensa. O novo canal generalista, criado de raiz pela portuguesa TVI para Angola e Moçambique, está no ar a partir de hoje. Chama-se TVI África. Por Orlando Castro S egundo a própria TVI, “é a primeira vez que uma televisão portuguesa constrói, de raiz, um canal generalista, feito propositadamente para um operador de um mercado que não o português”. E acrescenta: “Na grelha da TVI África estarão conteúdos exclusivos e a melhor oferta premium da TVI. Reality shows como “A Quinta”, novelas com emissão simultânea em Portugal,…

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Quem lava mais branco?

Quem lava mais branco? - Folha 8

Em Portugal tudo serve para lavar a imagem do regime de José Eduardo dos Santos. Com a maioria, ou totalidade, dos processos de investigação sobre eventuais ilícitos criminais que envolvem altos dignitários do regime arquivados, não é de estranhar que a esmagadora maioria da comunicação social lusa também tenha optado por arquivar o jornalismo, substituindo-o pela propaganda e lavagem da imagem do nosso país. Por Orlando Castro M esmo estando em Angola, os supostos jornalistas portugueses limitam-se a ser correias de transmissão das verdades oficiais. O recente caso do massacre…

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Lavagem de dinheiro? Impossível. Excepções? Apenas (é claro!) para a família real

Lavagem de dinheiro? Impossível. Excepções? Apenas (é claro!) para a família real - Folha 8

Uma delegação chefiada pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Rui Mangueira, e abençoada pelo “escolhido de Deus” (José Eduardo dos Santos), apresentou em Paris, em Fevereiro de 2014, ao Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) o pacote legislativo relativo ao branqueamento de capitais aprovado a 28 de Janeiro pela Assembleia Nacional. Por Orlando Castro E screveu-se mais uma brilhante página do anedotário nacional, com tradução em diversas línguas. A delegação angolana era de peso: vice-governador do Banco Nacional de Angola, Ricardo Viegas de Abreu, directora da Unidade de…

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Kangamba regressa à ribalta para “chatear” o tio Presidente

Kangamba regressa à ribalta para “chatear” o tio Presidente

A Polícia Judiciária (PJ) portuguesa e procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) arregaçaram as mangas e deram início a buscas em dependências do Novo Banco (ex-BES) e em residências particulares pertencentes a altos dignitários do regime angolano, ou a gente das suas relações. Como mais tarde se verificará, e a exemplo de casos recentes, a montanha irá parir um rato, a bem das nações envolvidas – Portugal e Angola. A PJ, embora parca em informações (compreensíveis à luz de que o segredo é a alma das…

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