A Aenergy, empresa do sector eléctrico liderada pelo português Ricardo Machado, acusou hoje o Estado angolano (leia-se MPLA) de “expropriação ilegal e infundada” de quatro turbinas e outros equipamentos, decisão que já está a contestar no Tribunal Provincial de Luanda. A empresa indica, em comunicado, ter sido notificada, hoje de manhã, da decisão provisória do Tribunal de Luanda relativa ao arresto de bens. “Esta expropriação chocantemente ilegal e infundada, é apenas mais um episódio da violação grosseira dos princípios elementares do Estado de Direito em Angola, e serve o propósito…
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A Aenergy diz que Angola
Cobalt Um, Sonangol Zero
A petrolífera angolana Sonangol anunciou hoje um acordo amigável com a norte-americana Cobalt, à qual pagará 423 milhões de euros pelos direitos em dois blocos petrolíferos, terminando a disputa judicial que as duas empresas mantinham. Em comunicado, a petrolífera estatal angolana, liderada desde Novembro por Carlos Saturnino, anuncia que as administrações das duas petrolíferas assinaram um acordo para “resolução de todas as disputas entre as duas companhias”, que permitirá igualmente a transferência para a Sonangol do interesse participativo da Cobalt nos blocos 21/09 e 20/09, ao largo de Angola, pelo…
Leia maisConciliação entre Homens de bem
Há situações difíceis de explicar (e até, muitas vezes, de entender) e ultrapassar, pelo mal que provocam na vida familiar, profissional e social das pessoas. Na vida que, por ser longamente curta, às vezes termina antes de termos tempo de abraçar o companheiro, ou parceiro, do lado. Por William Tonet Os erros, as posições contundentes, as ideologias, a intolerância, quando desferidas sem justa causa, com o único propósito de provocar mal a outrem, causam feridas e danos inultrapassáveis, capazes de colocarem autor e ofendido em campos diametralmente opostos e sem uma visível…
Leia maisDiamantes fazem sangue nas relações com Portugal
O Estado angolano abandonou o Tribunal Arbitral responsável por decidir sobre o processo que opõe a Sociedade Portuguesa de Empreendimentos (SPE) à estatal diamantífera Endiama, alegando “graves irregularidades” na sua constituição. E m causa está a exclusão da empresa pública portuguesa da exploração de diamantes numa mina do leste de Angola, através da Sociedade Mineira do Lucapa (SML), processo que se arrasta desde 2011, admitindo-se que o abandono do Estado angolano deste tribunal pode representar “o prelúdio do início de um conjunto de retaliações” contra Portugal. Ou, como habitualmente, um…
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