LÍNGUAS NACIONAIS VERSUS O PORTUGUÊS

Angola tem como Línguas Nacionais (ou dialectos): Kikongo, Kimbundo, Tchokwe, Umbundo, Mbunda, Kwanyama, Nhaneca, Fiote, Nganguela. Faz sentido, hoje, querer escolher uma delas como única Língua Nacional, levando-a a substituir o português? Ou é mais viável apostar num “português de Angola” (à semelhança do “português do Brasil”)? Veja-se, em Portugal, o caso do Mirandês. adopção da língua do antigo colonizador como língua oficial foi uma decisão comum à grande maioria dos países africanos. No caso de Angola deu-se o facto, pouco comum, de uma intensa disseminação do português entre a…

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COMO SE DIZ CORRUPÇÃO NAS LÍNGUAS NATIVAS?

Chegado a uma escola numa recôndita aldeia do Huambo, Luvemba (é claro!), um dirigente do MPLA explicou o que é a corrupção, enfatizando que essa é uma doença que, infelizmente, foi trazida para o nosso país pelos portugueses. m abono da sua tese, o dirigente do regime pediu que levantassem a mão todos os meninos que soubessem como se diz corrupção em qualquer uma das línguas ou dialectos do nosso país. Todos os alunos ficaram imóveis e com a mão pousada na carteira. Não sabiam como dizer corrupção nas línguas…

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Como se diz corrupção
nas línguas nacionais?

Nada melhor do que ter o mais alto dignitário do país a dizer “haver” em vez de “houver”, ou a ministra da Educação a dizer “compromíssio” em vez de “compromisso”, para se perceber como vai o reino. Isso não impede que Governo queira passar a mensagem da luta contra a corrupção em todos os cantos e esquinas do país. Os políticos do regime apostam em provar que, afinal, a corrupção é um fenómeno universal e que foi exportado para o nosso país pelos colonos, embora estes já não andem por…

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O Mendes, o David, contra o português, o Golias

Tenho verificado nos últimos meses que em Angola cada vez mais se pronuncia o “a” sobretudo na condição de artigo definido feminino, como “Á” e que não raras vezes é grafado como: “à”, “á” ou “há” e até “ah” no lamaçal das redes sociais, que parecendo que não, podem ser uma plataforma bem mais interessante do que o que possa parecer. No fundo algo como um tubo de ensaio e barómetro sócio-cultural. Por Brandão de Pinho Todavia se a oralidade é uma coisa, a escrita é algo de muito diferente…

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