No próximo dia de 10 de Novembro, se tudo seguir de acordo com as previsões, o Governo de Passos Coelho e da coligação PàF cairá na Assembleia da República portuguesa, devido a uma coligação de interesse político entre o PS, o BE, o PCP e o Verdes – estes coligados na CDU – (ou seja, nada de anormal em democracia). Por Eugénio Costa Almeida Investigador académico (*) P elo menos o PCP, pela voz do seu secretário-geral e em véspera de entrega no Parlamento do programa de governo da coligação…
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Democracia imposta,
ditadura disfarçada
Os partidos angolanos criados após a independência são unânimes, tal como os anteriores, em afirmar que pouco melhorou em 40 anos, colocando a responsabilidade na guerra civil que se seguiu, em que não intervieram, e no partido que lidera Angola desde 1975. F undada a 3 de Abril de 2012, para concorrer às eleições gerais desse ano, a Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) diz contar com cerca de um milhão de militantes em todo o país “com cartões atribuídos”. Esta coligação, que reúne quatro partidos…
Leia mais“Tsunami” BE, (des)ilusão PS. Portugal na mão dos mesmos
A coligação PSD/CDS-PP foi a força política mais votada com 38,55% dos votos e com 104 mandatos. O PS foi o segundo partido mais votado com 32,38% elegendo 85 deputados. O Parlamento português conta com 230 deputados. BE teve o melhor resultado de sempre, reconquistou distritos perdidos e chegou à Madeira. O Bloco de Esquerda conseguiu nas legislativas de domingo o melhor resultado da história do partido, com uma bancada recorde de 19 deputados, a reconquista de todos os distritos perdidos em 2011 e a eleição pela primeira vez na…
Leia mais“Mexilhão português paga calote da elite angolana”
O primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, irritou-se quando a deputada Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, lhe lembrou a negociação que fez com o regime de Luanda na venda do BPN, para depois ficar quieto ante o calote da elite angolana ao BES, deixando a conta para o contribuinte pagar. D epois de um discurso inicial, no Parlamento, em que contrariou as previsões internacionais, falando em perspectivas “bem mais positivas e esperançosas” para a economia portuguesa no próximo ano e do seu “crescimento saudável e sustentável”, Passos Coelho acabou…
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