Dezenas de angolanos, residentes na capital e não no bairro português da Jamaica, no Seixal, estão ao relento há mais de um mês em Luanda, depois de serem retirados de um edifício seiscentista devido às “inúmeras fissuras e risco de desabamento”, criticando o “silêncio das autoridades” quanto ao seu destino. No total são 24 famílias que, desde 7 de Janeiro, se encontram ao relento, no largo do Baleizão, distrito urbano da Ingombota, centro da cidade, depois de as autoridades terem esvaziado o edifício onde funcionou o antigo Colégio Dom João…
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Hospitais são o espelho
da colonização do MPLA
A falta de medicamentos, materiais de desgaste e mesmo sangue nos hospitais públicos de Luanda leva familiares de pacientes a pernoitarem durante vários dias perto das instituições, à espera de qualquer solicitação dos enfermeiros. O cenário envolve dezenas de pessoas, durante o dia e a noite, no exterior dos hospitais da capital angolana, conforme facilmente se constata um pouco por toda a Luanda, onde as pessoas, na sua maioria mulheres, afirma passar por este sacrifício para o bem-estar do seu paciente. O papelão que de noite é usado para cama,…
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