O MPLA tendo ganho as eleições, com fraude ou não (agora pouco importa), e feito empossar, o seu cabeça-de-lista, João Lourenço, como Presidente da República passou também, goste-se ou não, de muitas das suas posições, a ser, o nosso presidente. Por William Tonet Vimos seguindo, como jornalistas e amigos ocultos, na crítica, distante dos bajuladores de ocasião, para o alertar a não optar por ser “assassinado pelo elogio, mas salvo pela crítica”. Manter-nos-emos fiéis a esse princípio, mesmo quando somos incompreendidos e tendo a noção de que a injustiça de…
Leia maisEtiqueta: poema
Infame cobardia de quem
se julga dono de Angola!
A conferência de imprensa, em Lisboa, do Presidente João Lourenço, foi hoje interrompida por uma órfã dos massacres, ou genocídio, do 27 de Maio de 1977, que tentava recitar um poema em memória dos pais, vítima da repressão ordenada por Agostinho Neto, presidente do MPLA. Por Orlando Castro (*) O Presidente angolano, João Lourenço, permitiu a intervenção, mas não autorizou que declamasse o poema, considerando, pouco depois, questionado pelos jornalistas, que o caso de 27 de maio de 1977 é “um dossiê delicado” que ainda apresenta “feridas profundas” na sociedade.…
Leia maisFoi há 39 anos!
Há 39 anos convivia num grande ndongo ondulante, o mar de São Tomé tornava a vista realçada a rádio BBC convertia-se na voz da revelação o Retorno mostrava a coibida saciada ambição. Em Portugal menos de um ano estive; transviado, descontente, desarvorado e desambientado xingando vivia. Menor, aos progenitores obedecia sempre com a alma algures perdida nas cálidas paisagens flutuando lá longe onde sol mais supliciava, pois sabia que era lá que o meu desígnio estava. A 19 de Abril, o Tejo o navio viu abalar, as imbambas no bojo…
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