O número de jornalistas alvo de detenções arbitrárias, assassínios extrajudiciais e tortura é uma tendência crescente no mundo: só na última década 700 mortes de profissionais de imprensa foram registadas, alertou hoje a organização não-governamental Repórteres sem Fronteiras. “A pesar dos esforços, muito mais deveria ser feito para acabar com a impunidade e proteger os jornalistas. Ouvimos diariamente novos casos de jornalistas mortos, isso é extremamente preocupante”, afirmou Delphine Halgand, directora da representação daquela Organização Não-Governamental (ONG) em Washington. Delphine Halgand defendeu hoje, numa sessão na sede das Nações Unidas,…
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Jornalista bom é
Paulo Machava, Carlos Cardoso e Charlie Hebdo
O presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos moçambicano, Custódio Duma, considerou que o assassínio do jornalista Paulo Machava, hoje em Maputo, vem juntar-se a uma série de crimes impunes que ameaçam o Estado de direito. “I ndependentemente das razões que estão por detrás deste assassinato, se profissionais ou pessoais, foi assassinado um jornalista, a seguir a tantos outros assassinatos, e isso mostra que o crime organizado é uma ameaça ao Estado de direito em Moçambique”, afirmou Custódio Duma, numa alusão a vários homicídios de figuras conhecidas em Maputo ainda…
Leia maisA utopia dos bons
O massacre de pelo menos doze pessoas, entre jornalistas e polícias, em Paris, num atentado contra o semanário satírico francês “Charlie Hebdo” foi visto como um ataque contra a liberdade de expressão. Por Orlando Castro F oi visto assim por muitos, alguns apenas como forma de cumprirem uma formalidade politicamente correcta. Mesmo em países não muçulmanos o lamento sabe a hipocrisia. Isto porque, para muitos, a liberdade de expressão (quando não coincide com a verdade oficial) representa um atentado contra a segurança do Estado. Por cá, ou seja por Angola,…
Leia maisSó os esbirros do regime são inocentes até prova em contrário
Está no segredo dos deuses, ou seja, na gaveta do seu representante na terra, o trabalho da comissão anunciada pelo presidente José Eduardo dos Santos para investigar a promoção a general, depois cancelada, de um agente dos serviços secretos acusado de envolvimento no assassinato de activistas Isaías Cassule e Alves Kamulingue. Apromoção levou á suspensão do julgamento dos acusados de assassinarem estes dois angolanos e constituiu um sério embaraço, se é que há alguma coisa que seja embaraço para o regime, para o presidente que foi forçado a cancelar no…
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