O Presidente angolano, general João Lourenço, afirmou hoje que os tribunais são o último recurso para garantir a justiça e que, por isso, não devem haver suspeições sobre a sua idoneidade, “muito menos sobre juízes e procuradores”. Olhai para o que dizemos mas não para o que fazemos, terá pensado o Presidente do MPLA… Por Orlando Castro (*) o discurso de abertura do ano judicial 2024, o general João Lourenço afirmou que Angola é aquilo que sabe que não é: um Estado democrático e de direito assente no primado da…
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SE É ASSIM QUE OS PAÍSES SÉRIOS FAZEM…
O Presidente angolano, João Lourenço, acompanhado pelos mais altos dignitários do país (Presidente do MPLA, João Lourenço, e Titular do Poder Executivo, João Lourenço), vai presidir na terça-feira à abertura do ano judicial na cidade do Huambo, segundo um comunicado do Tribunal Supremo de Angola. A abertura do ano judicial é um acto solene (sobretudo, o que não é o caso, nos Estados de Direito) que consiste num marco para o funcionamento dos tribunais da jurisdição comum, especificamente os Tribunais de Comarca, Tribunais da Relação e Tribunal Supremo, “num contexto…
Leia maisLadrões ontem, impolutos hoje
O Presidente de Angola e do MPLA (partido no Poder há 45 anos), João Lourenço, afirmou hoje que há “forças internas e externas” ligadas aos que delapidaram o erário público que estão a organizar “uma campanha” que visa denegrir e desacreditar a justiça e o Estado angolano. Que chatice. E logo agora numa altura em que todo o mundo começava a acreditar na tese, de João Lourenço, de que ele próprio viu roubar, participou nos roubos, beneficiou dos roubos mas que não é ladrão… O também chefe do executivo angolano,…
Leia maisSerá que alguém ouve o
que João Lourenço diz?
O Presidente angolano, João Lourenço, disse hoje, em Luanda, que pretende tornar a justiça capaz de responder aos grandes desafios do combate à corrupção e à impunidade, e assim contribuir para a moralização do sistema social, político e económico. Pelas escolhas que já fez (em matéria de justiça) torna-se inequívoco que será uma missão impossível. João Lourenço, que procedeu hoje à abertura do ano judicial 2018, disse que desta forma também se pretende tornar o mercado nacional mais competitivo para a atracção de investimento privado e estrangeiro, se a justiça…
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