Entre a abjecção e a náusea – quando até as vítimas se tornam cúmplices da farsa

A chaga do 27 de Maio com o seu estendal de crimes bárbaros não se cura, já o afirmei em certa ocasião e volto a dizê-lo, com processos de gestão de conflitos conduzidos cima para baixo, como lamentavelmente se verificou em Angola. Por Carlos Pacheco Historiador angolano (*) Nós sabemos quem são eles e com quem estamos a lidar. Falo dos apparatchiks que nos enganam todos os dias com as suas técnicas de manipulação da informação no intuito de desfocar a realidade e oferecer das coisas uma visão idílica e…

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Vamos ser amarrados onde formos encontrados?

O MPLA, partido no poder apenas desde 1975, advertiu (entenda-se “ameaçou”) hoje os seus “adversários” (que na intimidade das suas orgias canibalescas, como aprenderam com Agostinho Neto, significa “inimigos”) que o poder “não se conquista com inverdades e manchando o nome do país além-fronteiras” (fronteiras de Cabinda? De Cafunfo? Dos massacres de 27 de Maio de 1977), exortando-os à “responsabilidade, respeito e patriotismo” no exercício da liberdade de expressão. Não fosse uma verdadeira declaração de guerra, até poderia ser uma candidatura à já exaustiva enciclopédia do nosso anedotário nacional. “Não…

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Cibersegurança com mísseis intercontinentais?

A ministra das Finanças angolana, Vera Daves, alertou hoje para a vulnerabilidade da banca angolana a ataques cibernéticos, instando os bancos a investirem mais na segurança dos sistemas tecnológicos. Não seria de pedir a ajuda do Comandante da Polícia, Paulo de Almeida, nomeadamente com uso dos seus mundialmente famosos mísseis intercontinentais? Vera Daves, que falava hoje na abertura do XI Fórum Banca, organizado pelo jornal Expansão, assinalou que o país está a verificar gradualmente a entrada de novos operadores no sistema financeiro – as designadas ‘fintech’ – que trazem ameaças…

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Patrão (FMI) receita… cautela

O representante do FMI em Angola, Marcos Souto, alerta para a capacidade de endividamento “muito limitada” de Angola, sublinhando que qualquer iniciativa de financiamento deve ser vista “de forma muito cautelosa” e aplicada em projectos com retorno económico adequado. É uma simpática forma de passar um atestado de (in)competência aos peritos do governo. Marcos Souto que falava no Angola Innovation Summit, evento que decorre de forma virtual lembrou que uma parcela considerável do orçamento angolano é usada no serviço da dívida. “Cada vez que há um choque nos preços do…

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