DELEGAÇÃO DO FMI CHEGA AMANHÃ

ANGOLA. Uma delegação do Fundo Monetário Internacional (FMI) visita Angola de 1 a 14 de Março, ao abrigo do Artigo IV do Acordo Constitutivo daquela instituição de Bretton Woods, com o objectivo de rever as projecções macroeconómicas de médio prazo e manter o diálogo com as autoridades nacionais ligadas ao sector económico e financeiro.

A agenda da Missão do FMI para este ano prevê um total de 60 reuniões com membros do Executivo, com o Governador do Banco Nacional de Angola, com os Membros da Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional e com representantes de empresas estatais de petróleos, do sector financeiro e do sector privado não financeiro.

Estas reuniões destinam-se a avaliar as perspectivas macroeconómicas com base no Quadro Fiscal de Médio Prazo, tendo em vista a mitigação dos riscos associados à volatilidade dos preços e produção petrolífera e à inflação.

A Missão do FMI pretende igualmente discutir e analisar a sustentabilidade da dívida pública, as contas externas do país, o ambiente de negócios, a diversificação da economia e o crescimento inclusivo, a solidez do sistema financeiro, a gestão de activos e o sistema tributário.

A visita anterior, realizada de 6 a 15 de Novembro de 2017, no âmbito da preparação da Missão de Vigilância ao Abrigo do Artigo IV, fez o acompanhamento intercalar da evolução da situação económica do país e actualizou as projecções macroeconómicas. Essa delegação foi liderada pelo chefe da Missão de Supervisão Económica para Angola, Ricardo Velloso.

Esta Missão produzirá um relatório que será submetido para aprovação à Directora-Geral do FMI e cujas recomendações serão tornadas públicas, dele se extraindo os indicadores a serem presentes no relatório de Primavera, em Abril próximo.

O FMI, de que Angola é membro desde 1989, é uma organização internacional criada em 1944, tendo como missão garantir a estabilidade do sistema monetário internacional, através de um Sistema de Vigilância Económica e Financeira mundial que visa consultar e monitorar regularmente o progresso das economias nacionais, identificando os principais factores de risco propiciadores de instabilidade económica ou financeira.

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