REIS DE ESPANHA SEM TEMPO PARA VISITAR A ANGOLA REAL

Angola e Espanha mantêm uma relação cada vez próxima em termos político-diplomáticos e económicos, que a visita dos monarcas espanhóis vem reforçar em termos institucionais e que pode tender a subalternizar o papel de Portugal. análise é do Investigador do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL(CEI-IUL), o angolano Eugénio Costa Almeida, a propósito da visita a Angola dos reis de Espanha, Filipe VI e Letizia, a partir de segunda-feira, na sua primeira deslocação a um país da África subsaariana. “Houve sempre uma aproximação grande entre Espanha e Angola”, disse o…

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SOBAS HÁ MUITOS, REI HÁ SÓ UM

O rei das Lundas, autoridade máxima fora do Estado daquelas províncias do norte de Angola, afirma que os detentores do poder tradicional devem defender o seu povo, e não os partidos, e defendeu que devem ser mais ouvidos pelos políticos. Muatchissengue Wa Tembo, o título real usado por José Estêvão, de 42 anos, que representa o povo Tchokwe argumentou que a existência de legislação específica para regular as autoridades tradicionais e a sua relação com o Estado seria benéfica até para afastar usurpadores, que têm sido usados, nas Lundas e…

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Nem os sobas vão escapar

Angola gasta anualmente 9,6 mil milhões de kwanzas (18 milhões de euros) com subsídios para 40.075 autoridades tradicionais, admitiu o governo, que está a avançar com uma nova legislação que deverá “expurgar” os sobas “fantasmas”. A isso acresce que os sobas estão a perder o poder de determinar em quem é que as suas comunidades devem votar, o que é uma clara chatice para o MPLA. “O Estado gasta por mês cerca de 800 milhões de kwanzas (1,5 milhões de euros) só em subsídios com os sobas, autoridades tradicionais, e…

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Sobas e reis? MPLA exige
mais do que vassalagem

A ministra da Cultura de Angola, Carolina Cerqueira, defendeu hoje, em Luanda, uma “reflexão aturada” sobre o papel das autoridades tradicionais, estimadas actualmente em cerca de 50 mil. Tem razão. É que já não basta estarem todas ao serviço do MPLA. Estão a perder o poder de determinar em quem é que as suas comunidades devem votar, o que é uma clara chatice. Carolina Cerqueira discursava na abertura do III Encontro sobre as Autoridades Tradicionais em Angola, que tem entre vários objectivos fazer uma reflexão sobre o lugar e papel…

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