O seculo, que saiu do mato, daquele nosso mato, “purcaso” das bals desentendidas, ainda escreveu lá mais! Escreveu! Haka! Sukuiangué wee! Por William Tonet Porra, assim digo o quê? Se “você já disseste” mesmo antes do “ualalé”, que a “chuva choveu” poesias de encantar e o loengo, que “apanhaste “cu’ele” nas bandas do São João, lhes “quindaste” katé no Kanhé, onde a cruz da Missão Católica embala as estrelas e conta nas orações os conterras, que vendem na praça popular, lá, naquele longe, onde na esquina se visiona a estrada…
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“EGOSISMO” DE MAGNITUDE MÁXIMA
Quando 1975 chegava ao fim, Orlando Castro (como muitos milhares de cidadãos) tinha duas opções: ficar e morrer ou fugir para viver. No último dia na sua cidade (Nova Lisboa), chegou ao aeroporto, fumou o último cigarro (AC) e ouviu a última canção que estava, na altura, a ser passada no Rádio Clube do Huambo. A canção era, recorda, “If you need me”, dos After All, com a inesquecível voz de Gerrit Trip. Entrou no avião rumo a Lisboa, olhou pela última vez para a sua cidade e não teve…
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