O monopólio da imprensa em Angola, a perseguição aos órgãos independentes, tornam actual uma revista ao pensamento de Claude Bertrand, para percebermos os riscos, que a incipiente democracia sofrerá com a concentração de todos os órgãos de comunicação social, exclusivamente, na esfera de empresários do regime. Por William Tonet N ão é surpreendente que as pesquisas indiquem uma desconfiança nos mídia e uma tendência para restringir a sua liberdade. Nos Estados Unidos da América, três quartos dos usuários têm confiança limitada na mídia, somente um terço dos franceses crêem na…
Leia maisEtiqueta: Aqui falo eu
Editorial: “Jornal de Angola” e o incitamento ao racismo, ódio e guerra
O pior que pode existir num país, não são os intransigentes, na maioria das vezes coerentes e verticais, mas os bajuladores, os falsos, os traidores e incompetentes. Esta raça é tão perniciosa que se confunde com o camaleão, nos seus malefícios colectivos. No caso angolano, a história está prenhe de traidores, individuais e colectivos, até mesmo no jornalismo, profissão nobre e solene, em função do alcance e função pública. Por William Tonet Hitler, no século XX, foi o grande percursor na subversão do real papel da mídia, colocando-a ao serviço…
Leia maisEditorial: O jornal instigador de todas as guerras
Hoje sou levado a passar em revista a questão da imprensa, da liberdade de imprensa e dos jornalistas, um pouco inspirado em Claude Jean Bertrand, no tocante à sobrevivência, enquanto órgãos de serviço público. Por William Tonet Há um século aconteceu o escândalo dos biliões de francos emprestados pelos franceses ao Estado Czarista. Na época, “toda resistência a novos empréstimos (era) combatida pela imprensa que, de acordo com os bancos, habituara-se a uma chantagem lucrativa”. Em Angola vivemos o caso do BESA, enquanto banco privado, que canalizou dinheiro a “rodos”,…
Leia mais