FOME AGUÇA O ENGENHO

A escassez de divisas em Angola, mau grado as reiteradas promessas de os angolanos estarem à porta do paraíso, feitas pelo MPLA, faz-se sentir também no mercado informal onde se transacciona moeda estrangeira, dizem as “kinguilas” de Luanda, que se queixam da falta de clientes e vêem nos empréstimos uma alternativa de rendimento lgumas “kinguilas”, como são conhecidas as mulheres e homens em Angola que se dedicam à venda e compra de divisas no mercado informal, dizem estar com dificuldades em trocar ou comprar diariamente uma nota de 100 dólares…

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KINGUILAS REFORÇAM EQUIPA DOS POBRES

Sem dólares, sem euros e, praticamente, sem clientes devido à escassez de divisas, as “kinguilas” em Luanda, como são conhecidos os negociantes de dinheiro no mercado informal angolano, estão a viver “dias difíceis” para suportar as despesas domésticas. Tudo leva a crer que o “exército” de pobres (20 milhões) está a ter novos “recrutas”. ontam que a escassez de divisas no mercado fez disparar a procura do dólar, cuja nota de 100 dólares (92 euros) está actualmente a ser comprada entre 70.000 kwanzas (94,5 euros) e 72.000 kwanzas (97,2 euros)…

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Dólares? Nem nas Kinguilas!

Dólares? Nem nas Kinguilas! - Folha 8

De notas entre os dedos, a chamar clientes, passam os dias sentadas na rua aguardando por dólares para trocar, mas nunca a vida das kinguilas de Luanda esteve tão difícil, sem divisas para alimentar o mercado informal e um negócio que cria famílias inteiras. ”M uita, muita, muita procura. E não conseguimos satisfazer a vontade dos clientes”. O desabafo é de Ermelinda Evaristo, de 31 anos, uma das centenas de kinguilas tradicionais de Luanda. Há 13 anos que fica sentada, juntamente com algumas colegas, pela zona de Alvalade, no centro…

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