O Jornal de Angola, detido pelo Estado angolano, volta hoje a criticar, em editorial, Isabel dos Santos, sobre o direito de resposta da empresária a um artigo do diário, recusando ser “caixa de ressonância” para fazer prevalecer “alguma iniquidade”. “O ‘Jornal de Angola’ é um órgão de informação de uma empresa pública [Edições Novembro EP] e procura no novo ciclo político não ser caixa-de-ressonância de cidadãos ou grupos económicos que querem fazer prevalecer alguma iniquidade, num indesejável quotidiano de promiscuidade entre o público e o privado”, lê-se no editorial de…
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Editorial: A ética, a deontologia e a perseguição da mídia em Angola
O monopólio da imprensa em Angola, a perseguição aos órgãos independentes, tornam actual uma revista ao pensamento de Claude Bertrand, para percebermos os riscos, que a incipiente democracia sofrerá com a concentração de todos os órgãos de comunicação social, exclusivamente, na esfera de empresários do regime. Por William Tonet N ão é surpreendente que as pesquisas indiquem uma desconfiança nos mídia e uma tendência para restringir a sua liberdade. Nos Estados Unidos da América, três quartos dos usuários têm confiança limitada na mídia, somente um terço dos franceses crêem na…
Leia maisEditorial: “Jornal de Angola” e o incitamento ao racismo, ódio e guerra
O pior que pode existir num país, não são os intransigentes, na maioria das vezes coerentes e verticais, mas os bajuladores, os falsos, os traidores e incompetentes. Esta raça é tão perniciosa que se confunde com o camaleão, nos seus malefícios colectivos. No caso angolano, a história está prenhe de traidores, individuais e colectivos, até mesmo no jornalismo, profissão nobre e solene, em função do alcance e função pública. Por William Tonet Hitler, no século XX, foi o grande percursor na subversão do real papel da mídia, colocando-a ao serviço…
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