O Ministério Público de Portugal quer extrair uma certidão do processo Fizz para investigar crimes de corrupção activa e branqueamento de capitais por parte do banqueiro luso-angolano Carlos Silva, e ainda um alegado falso depoimento do advogado Daniel Proença de Carvalho. No requerimento, a que a agência Lusa teve acesso, a procuradora Leonor Machado pede a extracção de uma certidão, a remeter para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal, para que possam ser realizadas diligências para averiguar a existência de corrupção activa e branqueamento de capitais por parte…
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Desconheço, não li, não vi
(a água cheira a bacalhau)
O banqueiro luso-angolano Carlos José da Silva negou hoje, em julgamento que decorre em Lisboa, que tenha oferecido emprego ao ex-procurador Orlando Figueira para ir trabalhar para o BPA Angola, contrariando declarações do arguido. Carlos Silva, que começou hoje a ser ouvido como testemunha no julgamento da Operação Fizz, foi apontado por Orlando Figueira como o responsável pelo seu contrato de trabalho, nunca cumprido, para ir trabalhar para Angola como assessor jurídico do Banco Privado Atlântico. A testemunha começou por explicar que conheceu Orlando Figueira quando se deslocou ao Departamento…
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