Adriano Moreira faz hoje 100 anos. Em Julho recebeu, em Portugal, o grau de Doutor Honoris Causa do Instituto Universitário Militar. Em Junho foi agraciado pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem de Camões. Recordemos o que, sobre Cabinda, escreveu em artigo publicado Diário de Notícias em 30 de Novembro de 2004. «Nesta questão da globalização, em que circulam expressões como Estado-continente para designar os de maior extensão territorial e Estado-baleia para referir os das populações desmedidas, acrescendo o fenómeno dos grandes espaços que agregam várias soberanias cooperativas,…
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CABINDA SEGUNDO ADRIANO MOREIRA
Adriano Moreira faz 100 anos no próximo dia 6 de Setembro. Recebeu ontem, em Portugal, o grau de Doutor Honoris Causa do Instituto Universitário Militar. Recordemos o que, sobre Cabinda, escreveu em artigo publicado Diário de Notícias em 30 de Novembro de 2004. «Nesta questão da globalização, em que circulam expressões como Estado-continente para designar os de maior extensão territorial e Estado-baleia para referir os das populações desmedidas, acrescendo o fenómeno dos grandes espaços que agregam várias soberanias cooperativas, as atenções desviam-se facilmente das pequenas identidades políticas, cuja autonomia de…
Leia maisPortugal é uma vergonha
Só por manifesta falta de seriedade intelectual e cobardia, típica dos sucessivos governos portugueses e respectivos presidentes da República, é que Portugal pode dizer que Cabinda é parte integrante de Angola. Por Orlando Castro C abinda – repita-se – foi comprada pelo MPLA nos saldos lançados pelos então donos do poder em Portugal, de que são exemplos, entre outros, Melo Antunes, Rosa Coutinho, Costa Gomes, Mário Soares, Almeida Santos. É claro que, tal como em Timor-Leste, até à vitória final, continuará a indiferença (comprada com o petróleo de Cabinda), seja…
Leia maisCabinda segundo Adriano Moreira
“Os cabindas não exigem mais, e não se lhes pode pedir que exijam menos: «Optar por ser quem são”. Por Adriano Moreira (*) Nesta questão da globalização, em que circulam expressões como Estado-continente para designar os de maior extensão territorial e Estado-baleia para referir os das populações desmedidas, acrescendo o fenómeno dos grandes espaços que agregam várias soberanias cooperativas, as atenções desviam-se facilmente das pequenas identidades políticas, cuja autonomia de Governo não foi consagrada pela História, e olham com displicência para as que lhes parecem uma arqueologia de resíduos. Casos como os…
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