Sem qualquer cerimónia, duma forma rudimentar como que a realçar a truculência militar, o general-presidente João Lourenço esmurrou a mesa da diplomacia exigindo a Portugal que enviasse, em papel, claro, o processo contra Manuel Vicente, o seu protegido de estimação. Por Sedrick de Carvalho A justiça portuguesa ainda levou o calhamaço processual ao tribunal de Lisboa, mas depois cedeu aos bastidores diplomáticos retirando o ex-vice-presidente de Angola do rocambolesco caso de corrupção de procurador do Ministério Público. Pouco depois, o procurador-geral da República, Hélder Pitta Grós, declarou que a instituição…
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