A fotógrafa italiana Augusta Conchiglia, que registou imagens da luta pela independência de Angola, em 1968, sob domínio colonial, agora expostas no Museu do Aljube, em Lisboa, considera que Angola vive hoje “um momento de esperança”. Augusta Conchiglia entrou clandestina em Angola, em Abril de 1968, para reportar a luta do MPLA. Juntamente com o realizador italiano Stefano de Stefani, seu companheiro na altura, foi guiada pelos guerrilheiros durante meses e ao longo de centenas de quilómetros, nas zonas supostamente libertadas do Moxico e Cuando-Cubango. Dos milhares de fotografias tiradas,…
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Orfandades
Uma “Nova Angola”. “Um amigo nosso, natural do Huambo, decidiu visitar a sua terra natal. Estava a tirar fotografias quando apareceu um polícia, com ar zangado: «- Ordem superior do chefe proíbe tirar fotografias! A máquina fica prendida!» Por Domingos Kambunji O nosso conterrâneo pediu para falar com o chefe. O polícia respondeu que o chefe estava muito ocupado e não poderia comparecer no “local do crime”. O fotógrafo pediu-lhe então que informasse o chefe que um polícia estava a dar “ordem de prisão” à máquina fotográfica do General Fagundes…
Leia maisCloete Breytenbach,
o fotojornalista de confiança de Jonas Savimbi
Entre 1967 e 1987, ele foi o único homem branco no seio do grupo militar da UNITA. “Comia o que eles comiam, dormia onde eles dormiam. Quiseram dar-me uma arma, mas eu disse-lhes que já tinha a minha câmara fotográfica.” Algumas das imagens que recolheu entre a guerra da independência e a guerra civil angolana, muitas delas inéditas, podem ser vistas até 10 de Novembro no Espaço Mira, no Porto (Portugal). Por Ana Marques Maia/Público Decorria o ano de 1966. Cloete Breytenbach contava então com 15 anos de carreira como…
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