COREIA DO NORTE EXECUTA PUBLICAMENTE ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO

O jornal Chosun da Coreia do Sul noticiou que a Coreia do Norte realizou outra execução pública em grande escala em nome do bloqueio da propagação da cultura sul-coreana. “As autoridades norte-coreanas executaram publicamente cerca de 30 estudantes do ensino secundário que assistiam a dramas sul-coreanos, a partir de uma USB”.

Anteriormente, grupos de desertores norte-coreanos, em Seoul e outras cidades do Sul, enviaram balões para a Coreia do Norte e colocaram pen drives contendo dramas sul coreanos, bastante apreciados pela juventude, que acorre a apanhá-los. Mas se vistos pela guarda pretoriana, pode ser executados, a tiro no local.

No mês passado, os cerca de 30 adolescentes tinha entre 15 a 17 anos de idade e os não executados, foram condenados a penas de prisão perpétua.

Alguns residentes das zonas ribeirinhas norte-coreanos, tiveram igual penalização, penas de prisão maior, mas por estarem a cozinhar arroz, nas “garrafas de plástico de arroz”, enviadas do Sul, pela colónia de desertores norte-coreanos, ligados a Associação de Direitos Humanos, que envia, de forma regular, pelo mar e rios alimentos, dada a fome que se vive no país vizinho.

“Os alimentos e medicamentos vindos do inimigo, aliado do imperialismo americano deve ser destruído, incluindo o coronavírus introduzido através de folíolos, devendo ser queimados assim forem encontrados”, lê-se nos despachos de orientação do regime comunista.

O nível miserável dos direitos humanos na Coreia do Norte pode ser visto através dos testemunhos de desertores norte-coreanos no “Relatório de Direitos Humanos da Coreia do Norte de 2024” publicado pelo Ministério da Unificação da Coreia do Sul.

As autoridades norte-coreanas determinaram que os condenados por traição e ex-presos de outros delitos graves, façam uso de um vestido branco em vez do tradicional traje de matrimónio norte-coreano, bebam num copo de vinho normal e usem óculos escuros nas cerimónias de casamento.

Um desertor norte-coreano testemunhou: “Em 2022, um homem de 22 anos foi preso, torturado e executado enquanto via três filmes sul-coreanos”.

Um outro que desertou em 2020 recorda: “Um colega estava a ver um drama sul-coreano ao telemóvel e ouvi dizer que foi capturado pela Agência de Segurança Nacional e repatriado à força, mas depois foi executado”, disse.

No início deste ano, foi divulgado um vídeo de um julgamento aberto em que dois rapazes de 16 anos foram condenados a 12 anos de prisão por assistirem a dramas sul-coreanos. Este é um vídeo de educação ideológica produzido pelas autoridades norte-coreanas para os residentes internos. Há também imagens de mulheres norte-coreanas apanhadas a imitar roupas e penteados vistos em dramas sul-coreanos.

A Coreia do Norte está a punir severamente os casos de exposição à cultura externa através da “Lei sobre a Rejeição da Cultura e Ideia da Traição”, promulgada em Dezembro de 2020, para fortalecer o regime ditatorial de Kim Jong-un.

Esta lei inclui a pena de morte para quem distribua vídeos sul-coreanos e até 15 anos de prisão para os telespectadores. Os livros, a música e as fotografias sul-coreanos também estão sujeitos a punição, e há também uma disposição que diz: ‘Se usar uma forma de falar ou sotaque sul-coreano, será punido com dois anos de prisão.’

Legenda: Autoridades norte-coreanas algemam rapazes de 16 anos em Pyongyang, que foram condenados a 12 anos de trabalhos forçados por assistirem a dramas sul-coreanos

Nota: Este é um texto publicitário que apenas vincula a entidade contratante do espaço.

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