MPLA ORDENA, PORTUGAL OBEDECE

Angola (MPLA) e Portugal (PS) deram hoje nota positiva à colaboração da justiça portuguesa com as autoridades angolanas no combate à corrupção, realçando que as solicitações de Luanda têm sido atendidas. Uma forma eufemística de dizer que as solicitações do MPLA são, para Lisboa, uma ordem. s declarações foram feitas pelo (ainda) primeiro-ministro português, António Costa e pelo Presidente angolano, João Lourenço, em Luanda, numa conferência de imprensa em que foram questionados sobre a contribuição efectiva de Portugal na luta contra a corrupção e a recuperação de activos que, supostamente,…

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FALTA POUCO PARA CONDECORAR AGOSTINHO NETO

O primeiro-ministro português convidou hoje o Presidente angolano (não nominalmente eleito, recorde-se), João Lourenço, para estar presente nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, sustentando que a revolução portuguesa foi um passo que também representou a libertação de Angola. Na calha poderá estar uma condecoração póstuma, nesse dia, de Portugal ao genocida Agostinho Neto, o único herói nacional segundo os amigos de António Costa (o MPLA), mas que de facto foi o autor dos massacres de 27 de Maio de 1977, nos quais morrerem cerca de 80 mil…

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NETO, O MAIOR GENOCIDA DEPOIS DA II GUERRA MUNDIAL

O Maio, 2023, foi-se! As sequelas do seu bem e mal, atravessaram a fronteira de Junho, por isso ainda peregrinamos, singelas pinceladas inseridas numa obra com acertos e desacertos, sobre uma realidade, muita vivida e outras partilhadas de contares e viveres, na primeira pessoa do singular de guerrilheiros, políticos, dirigentes, discriminados e vítimas de um ignóbil genocídio. Não me atenho, exclusivamente, a 27 de Maio de 1977, mas a todos os “Maios”, que o antecederam, principalmente, decurso do consulado de António Agostinho Neto, feito herói, por uns e genocida por…

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E COSTA DISSE… “CÚMPLICE”

O primeiro-ministro português, António Costa, considera que Portugal e Angola construíram uma relação muito especial, madura e até cúmplice, e assinala que as empresas portuguesas estiveram sempre presentes no mercado angolano mesmo em conjunturas económicas difíceis. Cúmplice (com o MPLA) está, de facto, bem visto. Sobretudo quando – como é o caso – cúmplice significa “que ou pessoa que tomou parte moral ou material em crime ou delito de outrem”. stas posições foram defendidas pelo líder do executivo português em entrevista ao órgão oficial do MPLA, o Jornal de Angola,…

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